quarta-feira, 28 de março de 2012

Filho do prefeito de Coari (AM) é considerado foragido da Justiça

     O filho do Prefeito de Coari, a 363 km de Manaus, Arnaldo Junior é considerado foragido da Justiça do Amazonas. Desde segunda-feira (26), policias civis da Força Especial de Resgate e Assalto (FERA) tentam cumprir mandado de prisão preventiva expedido pela juíza Sheila Jordânia de Sales, da comarca de Coari. Arnaldo Junior é suspeito de tentativa de homicídios contra o ex-secretário de obras do município.

     Segundo a Policia Civil do Amazonas, o filho do ex-prefeito não foi localizado no município. A polícia recebeu informações que ele estaria em São Paulo, sendo submetido a um tratamento de saúde.

     A tentativa de homicídio contra o ex-secretário ocorreu no dia 21 deste mês. Arnaldo Junior teria efetuado quatro tiros contra a vítima, que abastecia o carro no momento do atentado. A vítima foi abordada por dois homens em uma moto vermelha. Segundo testemunhas, o filho do prefeito  estava na garupa da motocicleta e atirou contra o carro dele.

     Em nota, o prefeito de Coari defendeu o filho. Segundo o prefeito, Mitouso Junior atirou no ex-secretário para se defender de uma tentativa de atentado. Ele afirmou que a vítima, armada, seguia Mitouso Junior até o posto. "É incompreensível como este senhor, que até dias atrás estava numa penitenciária, volta para Coari e ainda anda armado. Ele tem ido a eventos oficiais armado nos ameaçar, chega a ir pra frente da minha casa e da casa dos meus pais nos afrontar. Não temos feito qualquer revide. Temos ignorado todos os ataques, mas não é possível que meu filho tenha que morrer sem se defender", disse.

     A vítima foi atingida por dois tiros, dos quatro disparados. No início de 2012, o ex-secretário foi preso por suspeitas de ser um dos mandantes da tentativa de assassinar o prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso, em agosto de 2011. Durante o incidente, o prefeito foi atingido por um tiro, mas sobreviveu. O ex-secretário foi solto por falta de provas contra ele e sob a alegação de que sua confissão teria sido extraída sob tortura.

Fonte: Ana Graziela Maia / Do G1 AM

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