Uma vacina de cocaína é a mais recente aposta para o tratamento da dependência do crack e vem sendo testada por vários grupos, entre eles o de Baylor College of Medicine, de Houston, nos EUA. Ela impede que a droga penetre no cérebro e reduz seus efeitos prazerosos.
O remédio combina pedaços de vírus e partículas de cocaína (ou de substâncias que a imitam). Esse composto levaria o organismo a produzir anticorpos, que combatem a droga antes que ela chegue ao cérebro.
O sistema imunológico não consegue reconhecer as moléculas de cocaína e de outras drogas porque elas são muito pequenas. Por isso, não fabrica anticorpos para atacar essas moléculas. Para reverter isso, a vacina tem partículas de cocaína inativa ao redor de proteínas inativas de vírus ou bactérias.
Quando a vacina é aplicada, o corpo produz não só anticorpos contra esse composto (que é inofensivo), mas também adquire a capacidade de reconhecer a droga quando ela é inalada.
Fonte: Folha de São Paulo
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