sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mãe de menino desaparecido na Serra conta que último contato entre eles foi feito por telefone

Mãe de menino desaparecido na Serra conta que último contato entre eles foi feito por telefone Porthus Junior/Agencia RBS
  Bombeiros vasculharam despenhadeiros na busca a desaparecidos
  Foto: Porthus Junior / Agencia RBS

     Um telefonema às 22h20min de terça-feira foi o último contato que uma mãe teve com o filho de 13 anos antes de ele desaparecer misteriosamente, com um empresário de 44 anos e seu filho de 15 anos, supostamente após um assalto a uma residência na localidade de São Luiz da 6ª Légua, no bairro Cruzeiro, em Caxias do Sul. 
     Desde então, a mulher, familiares e amigos procuram incansavelmente pistas do adolescente em bairros, vilas e comunidades do interior do município.
     Até o final da noite de quinta-feira, a força-tarefa montada pela Polícia Civil para investigar um dos casos mais misteriosos dos últimos anos na serra gaúcha ainda não tinha informações sobre o paradeiro dos três desaparecidos.
     Abalada, ao lado do marido e do filho mais velho, de 18 anos, a mulher de 50 anos recebeu na tarde de ontem a equipe do Jornal Pioneiro para falar sobre o drama que vive.
     Ela relatou o que o filho teria feito nas horas que antecederam ao sumiço e detalhes da última ligação telefônica. A mãe o descreve como caseiro, que adora livros e jogos eletrônicos.

Amigos passaram a tarde na casa se divertindo

     Neste ano, o adolescente deverá cursar a 7ª série do Ensino Fundamental. Os investigadores acreditam que, enquanto o homem de 44 anos trabalhava na empresa ao lado da casa, os dois amigos aproveitaram a tarde para se divertir na moradia. Para isso, tinham à disposição videogame, TVs, piscina e um amplo salão de jogos.
     Durante parte do tempo, eles tiveram a companhia da empregada da família do empresário. À noite, teriam ficado sozinhos, uma vez que o empresário saiu para jogar vôlei em uma quadra de esportes no bairro Bela Vista. 
     Quando foram surpreendidos por supostos criminosos, possivelmente, os dois garotos brincavam com peças de montar, um dos passatempos preferidos da dupla. A polícia e familiares encontraram os brinquedos sobre uma mesa. Também havia sinais de sangue no local.
     A pedido da Polícia Civil e dos familiares, os nomes do empresário e dos adolescentes estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigação.
     Como ajudar - Informações sobre o caso podem ser repassadas pelo 190 (Brigada Militar), 197 (Polícia Civil) ou 181 (Secretaria da Segurança). Não é preciso se identificar.


Adriano Duarte
Fonte: ZERO HORA

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