Crianças menores de 6 meses são um dos grupos
prioritários da campanha. - Foto: Erasmo Salomão/MS
A campanha de vacinação contra a gripe terá neste
sábado (4) o Dia D, quando mais de 1,8 mil postos de saúde estarão
extraordinariamente abertos para a imunização. Desde o início da campanha, em
abril, cerca de 1,2 milhão de pessoas já foram vacinadas contra a influenza no
Rio Grande do Sul. Ao todo, são mais de 3,8 milhões de pessoas que fazem parte
dos grupos aos quais as vacinas são destinadas.
Grupos prioritários
para a vacinação
- Crianças (maiores de 6 meses e menores de 6 anos)
- Gestantes (em qualquer período de gestação)
- Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
- Trabalhador da saúde
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Professores
- Policiais, bombeiros e militares
- Doentes crônicos (doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepáticas, diabetes, imunossupressão, obesidade, transplantados ou pessoas com trissomias)
Todas as pessoas que integram os grupos
prioritários devem fazer a vacina contra a gripe antes da chegada do inverno. A
orientação se dá em virtude do tempo que leva para que os anticorpos gerem a
proteção necessária. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, para a dose
começar a ser efetiva, são necessários em torno de 15 dias após a aplicação,
enquanto o maior efeito chega cerca de um mês após a aplicação. Em alguns
grupos com imunidade mais frágil, como nos idosos, esse período até que a
vacine passa a proteger pode levar ainda mais, chegando a cinco ou seis semanas.
As condições do inverno favorecem a proliferação
dos vírus da gripe no ambiente. Com as temperaturas mais baixas, as pessoas
permanecem mais tempo em locais fechados e pouco arejados, o que facilita a
transmissão de pessoa para pessoa através de tosse ou espirros. O vírus da
influenza também fica mais tempo em suspensão no ar com o clima frio e seco,
característico do inverno.
Proteção a casos
graves
Em populações com o sistema imunológico mais
fragilizado, como os idosos e crianças, a vacina da gripe (assim como as
demais) apresenta uma eficácia reduzida quanto a proteção à infecção. Contudo,
segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe pode reduzir em até
45% o número de hospitalizações por pneumonias, em 75% a mortalidade global e
em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza.
Fonte: Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul
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