Contêineres possuem 6 metros de comprimento por
2,44 de largura e 2,60 de altura
Os dois contêineres-celas instalados no Instituto
Penal de Novo Hamburgo entram em operação a partir desta quinta-feira, após
terem sido instalados há seis meses. Eles podem abrigar até 32 presos
enquanto aguardam vagas no sistema penitenciário. Atualmente os presos ficam
recolhidos nas celas das Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs) de
Novo Hamburgo e São Leopoldo ou nas viaturas da Brigada Militar estacionadas
nos dois locais.
O secretário adjunto da Segurança Pública do
Estado, Marcelo Gomes Frota, explicou que a guarda externa será realizada em um
primeiro momento pela tropa da Força Gaúcha de Pronta Resposta e depois pelos
policiais militares da reserva remunerada vinculados ao Programa Mais Efetivo,
que serão chamados e receberam instrução de atualização. Ele observou que o
período estimado para essa transição é de aproximadamente duas semanas. “À
Superintendência dos Serviços Penitenciários caberá o manuseio com os presos
que forem destinados ao espaço, além de atendimento médico, refeições, trâmite
administrativo de recepção e de encaminhamento dos custodiados para as vagas no
sistema prisional”, esclareceu.
Frota acredita que se trata de mais uma medida
para amenizar o problema. “Os contêineres-celas oferecem uma melhor condição
aos presos se comparada à situação de custódia nas viaturas e delegacias. Outra
vantagem é que demandará um número menor de policiais na custódia, permitindo
que sejam empregados na sua atividade fim, ou seja, o policiamento ostensivo”,
ressaltou o secretário.
Os contêineres-celas são feitos de aço e possuem
6 metros de comprimento por 2,44 metros de largura e 2,60 metros de altura. A
estrutura foi modificada e cada unidade possui bancos de madeira maciça,
divisória interna para sanitário, grades antivandalismo, iluminação,
ar-condicionado e sistema de água e esgoto. O equipamento foi orçado em cerca
de R$ 70 mil, tendo o seu valor custeado pela Vara de Execuções Criminais de
Novo Hamburgo, com recursos oriundos de transações penais.
Por Correio do Povo
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