segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Procon apura abuso de preços de gasolina em Porto Alegre

Alguns postos da Capital aumentaram o preço do combustível em até três vezes o índice estabelecido pelo ICMS

Equipes serão deslocadas até os postos identificados para checar números  | Foto: Samuel Maciel
   Equipes serão deslocadas até os postos identificados para checar números | Foto: Samuel Maciel

Casos de aumento abusivo no preço dos combustíveis vendidos na Capital já foram identificados pelo Procon Porto Alegre. Nos próximos dias as equipes de fiscalização do órgão irão verificar os valores cobrados nos postos após a entrada em vigor da nova alíquota do ICMS do setor, que passou de 25% para 30%.

O coordenador de atendimento do Procon Porto Alegre, Roberval de Barros, garantiu que serão confrontados os valores praticados antes do reajuste e os que estão em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2016. “O aumento do ICMS não é justificativa para que o preço do litro da gasolina passe a custar quase R$ 4,00”, explica.

Segundo Barros, há postos que estão cobrando o preço do litro da gasolina mais caro que em Canoas e algumas cidades da serra gaúcha. “Vamos buscar as explicações dos proprietários para tamanha diferença de preço.” Alguns estabelecimentos em Porto Alegre aumentaram o preço do combustível em até três vezes o índice estabelecido pelo ICMS. Barros avalia ainda que o reajuste injustificado e abusivo do preço é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor.

A reportagem do Correio do Povo percorreu algumas vias da cidade e constatou que em postos localizados na rua Santana, na avenida Bento Gonçalves e na avenida Ipiranga, o preço do litro da gasolina comum oscilava entre R$ 3,977 e R$ 3,999. Em um outro posto da rua Santana, o litro do mesmo produto que custava R$ 3,629 pulou para R$ 3,899.

Já o litro da gasolina aditivada antes do aumento do ICMS custava R$ 3,729 e agora o motorista paga R$ 3,999 pelo litro do combustível. Em um outro estabelecimento comercial também localizado na avenida Ipiranga, a gasolina comum era vendida a R$ 3,977 e a aditivada era comercializada a R$ 4,297 o litro.


Fonte: Correio do Povo

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