Dia decisivo no processo envolvendo a morte de
Bernardo/Foto: Reprodução
A
Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS
deverá confirmar ou não, na tarde desta quarta-feira, 27, se os réus no processo sobre o assassinato
do menino Bernardo Boldrini, em abril de 2014, vão a júri popular. Em primeira
instância, a Justiça de Três Passos decidiu que o pai do menino, Leandro Boldrini, sua
mulher, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e seu irmão,
Evandro Wirganovicz, serão julgados
por homicídio qualificado. Além disso, Leandro responde também por ocultação de
cadáver e falsidade ideológica.
Conforme
a decisão do magistrado Marcos
Luis Agostini, responsável pelo caso no ano passado, há prova da materialidade
e indícios suficientes de autoria em relação aos quatro réus. Porém, as defesas
recorreram da decisão.
Os réus
estão presos e serão julgados pelos crimes de homicídio quadruplamente
qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e
duplamente qualificado (Evandro) e ocultação de cadáver e falsidade ideológica (só
Leandro).
A
defesa de Leandro afirma que ele não tem qualquer ligação com a morte do filho.
Graciele afirma que a morte se deu por acidente, após ela ministrar um calmante
ao garoto. Edelvânia confirma o que a amiga alega, mas diz que foi coagida a
participar da ocultação do cadáver. Já Evandro nega qualquer participação no
crime.
Entenda
o Caso Bernardo
Bernardo
Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos.
Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico
Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado
às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta
Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia
Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foi preso acusado
de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e irão a
julgamento.
Fonte:
Três Passos News
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