quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Paraguai condena 28 empresas importadoras de agroquímicos


O Senave (Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes) do Paraguai condenou 28 empresas de agroquímicos nos últimos dois anos por descumprimento de normas relativas à importação e comercialização de produtos. Tanto companhias locais como multinacionais foram julgadas pelo que o órgão qualifica como “faltas graves”, recebendo pesadas multas.

Entre as condenadas figuram empresas fornecedoras de fertilizantes e produtos fitossanitários para cultivos agrícolas. Em 2014, segundo dados do Senave, foram condenadas: Syngenta Paraguay, Ganadera Taruma, Ciabay, Market SRL, Agroindustrial Campos Nuevos SA e Agrochemical SA. Já no ano passado as empresas condenadas por descumprir normas de importação de agroquímicos foram: Agro Log SA, Rayo, Demetra Agrobusiness, Tecnomyl SA, Dekalpar SA, Matrisoja SA e Importaciones de Carlos Jorge Saavedra.

As normas mais descumpridas pelas empresas importadoras de agroquímicos, de acordo com a Direção de Assuntos Jurídicos do Senave, se referem a produtos que entram no país sem registro comercial, não autorizados, vencidos, sem comprovação de origem e em porcentagem de concentração não definida. Também foi detectado o desembarque de produto fitossanitário em portos não habilitados para esse tipo de mercadoria, entre outras faltas.

Alfredo Gryciuk, atual presidente do Senave, afirma que neste ano serão revisadas todas as normativas de controle de agroquímicos. O dirigente incluiu nessa revisão até mesmo as atuais formulações de químicos para agricultura permitidas pela legislação. As associações de importadores de produtos agroquímicos firmaram posição contrária às normativas de controle e identificação de produtos agroquímicos propostas pela antiga administração do Senave, que foi substituída pela gestão de Gryciuk.


Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

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