O
Senave (Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes) do
Paraguai condenou 28 empresas de agroquímicos nos últimos dois anos por
descumprimento de normas relativas à importação e comercialização de produtos.
Tanto companhias locais como multinacionais foram julgadas pelo que o órgão
qualifica como “faltas graves”, recebendo pesadas multas.
Entre
as condenadas figuram empresas fornecedoras de fertilizantes e produtos
fitossanitários para cultivos agrícolas. Em 2014, segundo dados do Senave,
foram condenadas: Syngenta Paraguay, Ganadera Taruma, Ciabay, Market SRL,
Agroindustrial Campos Nuevos SA e Agrochemical SA. Já no ano passado as
empresas condenadas por descumprir normas de importação de agroquímicos foram:
Agro Log SA, Rayo, Demetra Agrobusiness, Tecnomyl SA, Dekalpar SA, Matrisoja SA
e Importaciones de Carlos Jorge Saavedra.
As
normas mais descumpridas pelas empresas importadoras de agroquímicos, de acordo
com a Direção de Assuntos Jurídicos do Senave, se referem a produtos que entram
no país sem registro comercial, não autorizados, vencidos, sem comprovação de
origem e em porcentagem de concentração não definida. Também foi detectado o
desembarque de produto fitossanitário em portos não habilitados para esse tipo
de mercadoria, entre outras faltas.
Alfredo
Gryciuk, atual presidente do Senave, afirma que neste ano serão revisadas todas
as normativas de controle de agroquímicos. O dirigente incluiu nessa revisão
até mesmo as atuais formulações de químicos para agricultura permitidas pela
legislação. As associações de importadores de produtos agroquímicos firmaram
posição contrária às normativas de controle e identificação de produtos
agroquímicos propostas pela antiga administração do Senave, que foi substituída
pela gestão de Gryciuk.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
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