Réus tentam evitar julgamento popular/Foto:
Folha do Noroeste
Terminou suspensa na 1ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul - TJRS, na tarde desta quarta-feira,
27, em Porto Alegre, a
sessão que julgava o recurso de três réus envolvidos na morte de Bernardo Boldrini, que
haviam solicitado o cancelamento
do júri popular.
Em
agosto de 2015, a justiça de Três
Passos decidiu que os acusados de matar e ocultar o corpo do menino Bernardo, os réus Leandro Boldrini, que é pai da
vítima, Graciele Ugulini (madrasta) e os irmãos Edelvânia e Evandro
Wirganovicz, devem ir a júri popular. Com exceção de Evandro, todos
recorreram da decisão.
O
desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto pediu vista e o julgamento de
recurso que tenta evitar que os réus sejam levados a júri popular foi adiado para março. O relator da
matéria, desembargador Sylvio Baptista Neto, negou o pedido dos autores ao
entender que o julgamento popular
deve ser mantido.
Os réus
estão presos e serão julgados pelos crimes de homicídio quadruplamente
qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e
duplamente qualificado (Evandro) e ocultação de cadáver e falsidade ideológica
(só Leandro).
Entenda
o Caso Bernardo
Bernardo
Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos.
Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico
Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram
presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira
pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de
Edelvânia, também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os
quatro foram indiciados e deverão ir a
julgamento.
Fonte:
Três Passos News
Nenhum comentário:
Postar um comentário