Clima no local
era de tristeza e revolta com o panorama atual de segurança
Centenas de pessoas acompanham sepultamento de
PM | Foto: Guilherme Testa
O policial militar Maysson Fagundes Anhanha da
Silva, de 27 anos, morto durante as comemorações de Ano Novo na praia de
Tramandaí, no Litoral Norte, foi sepultado na manhã de sábado em Porto Alegre.
Cerca de 200 pessoas fizeram o cortejo final no Cemitério Jardim da Paz, entre
familiares e colegas de farda. Ao som de sirenes de viaturas da BM, o corpo foi
levado com honrarias militares. O velório teve início ainda na noite de
sexta-feira.
O clima no local era de tristeza e revolta com o panorama atual de segurança. “Fazemos parte da sociedade e sentimos os efeitos da violência. A BM está de luto pela perda de um irmão de farda, assim como a família, e a sociedade perde um herói”, disse o comandante do 11º batalhão, tenente coronel Régis Rocha da Rosa, onde o soldado atuava desde 2012.
Há 20 dias ele estava na Patrulha Tático Móvel (Patamo), onde desejava atuar. Sobre o crime, a principal suspeita é de que o policial tenha sido reconhecido por criminosos de Alvorada. Um dos suspeitos, preso no final de semana, havia sido detido em novembro pela guarnição de Silva pelos crimes de roubo de veículo, porte ilegal de arma e tentativa de homicídio, por ter atirado contra os PMs. Ele ficou preso por apenas três dias e respondia em liberdade. “A punição é demorada e muitas vezes inexistente e a prisão é apenas um ato de formalidade”, completou Rosa.
O comandante de Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda, acompanhou o sepultamento e destacou o trabalho diário da Brigada, com o aumento do número de prisões. “Diariamente prendemos os criminosos e em um curto espaço de tempo eles estão soltos. Isso, infelizmente, gera uma sensação de insegurança”, afirmou. O comandante-geral da BM, coronel Alfeu Freitas, também esteve presente no sepultamento do soldado.
O clima no local era de tristeza e revolta com o panorama atual de segurança. “Fazemos parte da sociedade e sentimos os efeitos da violência. A BM está de luto pela perda de um irmão de farda, assim como a família, e a sociedade perde um herói”, disse o comandante do 11º batalhão, tenente coronel Régis Rocha da Rosa, onde o soldado atuava desde 2012.
Há 20 dias ele estava na Patrulha Tático Móvel (Patamo), onde desejava atuar. Sobre o crime, a principal suspeita é de que o policial tenha sido reconhecido por criminosos de Alvorada. Um dos suspeitos, preso no final de semana, havia sido detido em novembro pela guarnição de Silva pelos crimes de roubo de veículo, porte ilegal de arma e tentativa de homicídio, por ter atirado contra os PMs. Ele ficou preso por apenas três dias e respondia em liberdade. “A punição é demorada e muitas vezes inexistente e a prisão é apenas um ato de formalidade”, completou Rosa.
O comandante de Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda, acompanhou o sepultamento e destacou o trabalho diário da Brigada, com o aumento do número de prisões. “Diariamente prendemos os criminosos e em um curto espaço de tempo eles estão soltos. Isso, infelizmente, gera uma sensação de insegurança”, afirmou. O comandante-geral da BM, coronel Alfeu Freitas, também esteve presente no sepultamento do soldado.
Jéssica Mello
Correio do Povo
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