Familiares montaram cordão humano após
bloquearem 15º BPM em Canoas
Policiais militares tiveram de caminhar por
trilhas no meio do matagal | Foto: APM / Divulgação / CP
Um dos momentos mais tensos da paralisação na
Brigada Militar (BM) na manhã desta terça-feira ocorreu em Canoas, na Região
Metropolitana. Devido ao protesto de familiares dos policiais militares do 15º
Batalhão de Polícia Militar (BPM), com apoio de outros servidores públicos, o
efetivo teve que sair do local por um matagal para fazer o policiamento da
Expointer, em Esteio.
Os familiares dos policiais se postaram desde a madrugada na frente do batalhão, que fica na rua Santos Ferreira, no bairro Estância Velha, em mobilização coordenada pela Associação dos Policiais Militares do Estado do Rio Grande do Sul (APM/RS). A tropa ficou impedida de sair para realizar o patrulhamento na Exponteir.
No final da manhã, a tropa ficou de prontidão para deixar o batalhão, mas foi cercada pelas mulheres e demais familiares. Segundo os manifestantes, o comando do 15º BPM teria feito ameaças com punições e transferências caso o “cordão humano” montado não fosse rompido. O comandante do batalhão, tenente-coronel Oto Eduardo Rosa Amorim, negou as ameaças. Segundo Amorim, a decisão de realizar o trabalho na Expointer foi tomada em votação pelos policiais e a saída pelos fundos ocorreu para evitar confrontos em razão do clima tenso que havia no local.
Conforme relato de quem estava presente, as mulheres dos policiais não se intimidaram e permaneceram bloqueando a saída. “Muitos policiais, em forma, choraram ao ouvirem de seus familiares que não tinham o que comer em casa”, contou um PM que pediu para não ser identificado, temendo represálias.
Em razão da tensão gerada, o efetivo da Companhia de Operações Especiais (COE) foi retirado a pé pelos fundos do batalhão. Os policiais militares tiveram de caminhar por trilhas no meio do matagal e chegar até a Base Aérea de Canoas antes de se deslocar até a Expointer.
Os familiares dos policiais se postaram desde a madrugada na frente do batalhão, que fica na rua Santos Ferreira, no bairro Estância Velha, em mobilização coordenada pela Associação dos Policiais Militares do Estado do Rio Grande do Sul (APM/RS). A tropa ficou impedida de sair para realizar o patrulhamento na Exponteir.
No final da manhã, a tropa ficou de prontidão para deixar o batalhão, mas foi cercada pelas mulheres e demais familiares. Segundo os manifestantes, o comando do 15º BPM teria feito ameaças com punições e transferências caso o “cordão humano” montado não fosse rompido. O comandante do batalhão, tenente-coronel Oto Eduardo Rosa Amorim, negou as ameaças. Segundo Amorim, a decisão de realizar o trabalho na Expointer foi tomada em votação pelos policiais e a saída pelos fundos ocorreu para evitar confrontos em razão do clima tenso que havia no local.
Conforme relato de quem estava presente, as mulheres dos policiais não se intimidaram e permaneceram bloqueando a saída. “Muitos policiais, em forma, choraram ao ouvirem de seus familiares que não tinham o que comer em casa”, contou um PM que pediu para não ser identificado, temendo represálias.
Em razão da tensão gerada, o efetivo da Companhia de Operações Especiais (COE) foi retirado a pé pelos fundos do batalhão. Os policiais militares tiveram de caminhar por trilhas no meio do matagal e chegar até a Base Aérea de Canoas antes de se deslocar até a Expointer.
PMs saíram para fazer policiamento na Expointer |
Foto: APM / Divulgação / CP
PMs percorreram trilha pela mata | Foto: APM /
Divulgação / CP
Fonte: Correio
do Povo
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