quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Justiça nega pedidos e mantém júri popular para acusadas da morte de Bernardo


Justiça nega pedidos e mantém júri popular para acusadas da morte de Bernardo
   Rés pediram para não serem julgadas pelo Tribunal do Júri/Foto: Rodrigo Oliveira/Arquivo/TP News

Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz entraram com pedido para que não fossem julgadas pelo Tribunal do Júri, mas o recurso apresentado pela defesa das acusadas de matar o menino Bernardo Boldrini foi negado pelo juiz Marcos Luis Agostini na terça-feira, 2, em Três Passos.

No dia 13 de agosto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJ/RS confirmou a decisão do juiz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, de encaminhar os quatro acusados da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini a júri popular.

Os réus Leandro Boldrini e Graciele Ugulini (pai e madrasta do menino) e os irmãos Edilvânia e Evandro Wirganovicz serão julgados pelo Tribunal do Júri.  Conforme a decisão do magistrado, "há prova da materialidade" e "indícios suficientes de autoria" em relação aos quatro indiciados.

No julgamento, os jurados decidirão se eles são culpados ou inocentes pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado (Evandro), ocultação de cadáver e falsidade ideológica (Leandro), conforme denúncia do Ministério Público.

Entenda o Caso Bernardo

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foi preso acusado de participar da ocu
ltação do cadáver. Os quatro foram indiciados e irão a julgamento.


Fonte: Três Passos News

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