Pelo menos 60 pessoas permaneciam desalojadas
após 24h da tempestade
Tornado provoca danos de 2 mil casas no Paraná
| Foto: Leandro Czerniaski / Divulgação Paraná / CP
Um temporal com ventos que chegaram a 120 km/h,
chuva e granizo deixou 51 pessoas feridas nos municípios paranaenses de
Francisco Beltrão e Mariópolis no começo da noite de segunda-feira. O tornado
começou por volta das 19h e destruiu seis casas, além de ter atingido mais de
50 outras residências. Esse foi mais um evento climático que atingiu a região
Sudoeste do Estado desde a sexta-feira. Ao todo, cerca de 2 mil casas foram
atingidas e mais de 13 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas intensas em 37
municípios no Paraná. Até esta terça pelo menos 60 pessoas permaneciam
desalojadas e nove desabrigadas.
Parte da população atingida foi encaminhada para abrigos públicos e uma outra parte foi para a casa de familiares. A Defesa Civil do Paraná, em um trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiros, atuava na região e acompanhava a situação para conseguir mensurar o prejuízo financeiro dos municípios.
Desde o final de semana foram atingidas cidades como Araruna, Alto Paraíso, Barracão, São José dos Pinhais, Pérola do Oeste, Vitorino, Ampére e Pranchita. Francisco Beltrão foi o município mais prejudicado com o tornado no começo desta semana, que atingiu principalmente a zona rural.
De acordo com o diretor do Centro Universitário de Estudos e de Pesquisa sobre Desastres (CEPED/PR), vinculado a Coordenadoria da Defesa Civil e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), capitão Eduardo Gomes Pinheiro, as cidades mais atingidas ficam próximas a divisa com Santa Catarina (SC). “São muitos os municípios atingidos desde a sexta-feira, alguns próximos da divisa com Santa Catarina. O tornado é mais uma das alterações que constatamos desde o final de semana, além das chuvas intensas e granizo”, explicou.
No entanto, apesar da situação dramática enfrentada pela população da região, muitos já estão voltando para as suas casas. “A fiação elétrica também foi atingida e já está em fase final de conserto, mas a comunicação não foi abalada e as pessoas já começaram a voltar para as suas casas e a providenciar o conserto de telhas”, salientou.
Pinheiro alertou para que os familiares dos moradores da região afetada não se desesperem caso não consigam contato. “Pedimos para que os familiares de outros Estados não fiquem desesperados pelo o que está sendo anunciado nas redes sociais, não houve mortes e os municípios já estão se restabelecendo”.
Conforme a meteorologista do Instituto Meteorológico Simepar do Paraná, Sheila Paz, a tempestade já era esperada. “O Simepar havia emitido um alerta de tempestade na região, porque estamos com um ambiente extremamente instável em todo o Estado”, afirmou. “Desde a semana passada, tem chovido muito na região. Um grande volume, que já superou a média histórica e que, só por isso, merece atenção”.
Parte da população atingida foi encaminhada para abrigos públicos e uma outra parte foi para a casa de familiares. A Defesa Civil do Paraná, em um trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiros, atuava na região e acompanhava a situação para conseguir mensurar o prejuízo financeiro dos municípios.
Desde o final de semana foram atingidas cidades como Araruna, Alto Paraíso, Barracão, São José dos Pinhais, Pérola do Oeste, Vitorino, Ampére e Pranchita. Francisco Beltrão foi o município mais prejudicado com o tornado no começo desta semana, que atingiu principalmente a zona rural.
De acordo com o diretor do Centro Universitário de Estudos e de Pesquisa sobre Desastres (CEPED/PR), vinculado a Coordenadoria da Defesa Civil e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), capitão Eduardo Gomes Pinheiro, as cidades mais atingidas ficam próximas a divisa com Santa Catarina (SC). “São muitos os municípios atingidos desde a sexta-feira, alguns próximos da divisa com Santa Catarina. O tornado é mais uma das alterações que constatamos desde o final de semana, além das chuvas intensas e granizo”, explicou.
No entanto, apesar da situação dramática enfrentada pela população da região, muitos já estão voltando para as suas casas. “A fiação elétrica também foi atingida e já está em fase final de conserto, mas a comunicação não foi abalada e as pessoas já começaram a voltar para as suas casas e a providenciar o conserto de telhas”, salientou.
Pinheiro alertou para que os familiares dos moradores da região afetada não se desesperem caso não consigam contato. “Pedimos para que os familiares de outros Estados não fiquem desesperados pelo o que está sendo anunciado nas redes sociais, não houve mortes e os municípios já estão se restabelecendo”.
Conforme a meteorologista do Instituto Meteorológico Simepar do Paraná, Sheila Paz, a tempestade já era esperada. “O Simepar havia emitido um alerta de tempestade na região, porque estamos com um ambiente extremamente instável em todo o Estado”, afirmou. “Desde a semana passada, tem chovido muito na região. Um grande volume, que já superou a média histórica e que, só por isso, merece atenção”.
Jézica Bruno
Correio do Povo
14/07/2015 | Atualização: 21:05
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