terça-feira, 28 de julho de 2015

Caso Bernardo: Defesa de Edelvânia deve apresentar memoriais



O Juiz de Direito Marcos Luís Agostini, da Vara Judicial da Comarca de Três Passos, deu prazo de cinco dias para que a defesa de Edelvânia Wirganovicz apresente as suas alegações finais (memoriais) ao processo. O magistrado esclareceu que a apresentação de memoriais pela defesa é obrigatória, sob pena de nulidade do processo penal.

Caso a defesa não se manifeste, a acusada será intimada para constituir novo procurador, no mesmo prazo, o qual deve apresentar a referida peça processual. Não apresentado ou não constituído o procurador, será nomeado Defensor Público em atuação na Comarca para apresentar os referidos memoriais, no prazo mencionado.

A fase de instrução do processo criminal que apura a morte de Bernardo Uglione Boldrini, ocorrida em 04/04/14, foi encerrada no dia 27/04/15, quando houve o interrogatório dos réus. Com isso, foi aberto prazo para que Acusação (Ministério Público), Assistente à Acusação e as defesas dos réus Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz apresentassem os respectivos memoriais.

Todos cumpriram o trâmite, menos o Advogado de Edelvânia, que reiterou requerimento realizado na audiência de interrogatórios, e já negado pelo Juiz, postulando vista a inquéritos policiais que teriam relação com o feito para, posteriormente, apresentar as alegações finais.

"Considerando que os memoriais da defesa, conforme jurisprudência pacificada, constitui peça obrigatória do processo penal, sob pena de nulidade absoluta, intime-se novamente a defesa de Edelvânia Wirganovicz para apresentar os memoriais, no prazo de cinco dias. No silêncio, intime-se pessoalmente a acusada para constituir novo procurador, no mesmo prazo, o qual deve apresentar a referida peça processual. Não apresentados ou não constituído o procurador, nomeio o Defensor Público em atuação na Comarca para apresentar os referidos memoriais, no prazo mencionado", afirmou o Juiz Marcos Agostini.

Graciele

A defesa de Graciele Ugulini também requereu a necessidade de transferência da madrasta de Bernardo, devido a problemas de saúde. O Juiz Marcos Agostini solicitou informações à magistrada que atua na fiscalização da Penitenciária Estadual de Guaíba (2ª VEC de Porto Alegre), onde se encontra a acusada.


Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

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