Na
madrugada do dia 5 de julho Valter dos Santos foi baleado quando disparava
disparos contra a Lancheria Leal
Estão faltando apenas os
laudos periciais para que o inquérito relacionado ao primeiro homicídio do
ano em Santiago seja entregue à justiça local. De acordo com a
delegada Débora Durlo Poltozi, titular da delegacia de polícia de
Santiago, todas as testemunhas foram ouvidas, bem como analisadas as imagens
das câmeras de segurança, assim como as armas utilizadas, um revólver e uma
pistola, junto com seus projéteis ( recolhidos no local e retirados do corpo da
vítima) encaminhadas para perícia. Até o final do mês o inquérito já
deverá estar com o Poder Judiciário.
Na madrugada do dia 5 de
julho Valter dos Santos, efetuou vários disparos de revólver para o
interior da Lancheria Leal, localizada na Rua Tito Becon, bairro Vila Nova. O
proprietário, Mário Leal, revidou os disparos ferindo mortalmente Valter na
região do tórax e se apresentando na hora á polícia junto com a arma do
crime, alegando legítima defesa.
Conforme a delegada
Débora, os comentários de que Mário Leal não seria o autor dos tiros que matou Valter
dos Santos não condizem com a realidade e nem sequer com a de um vídeo
editado a partir das imagens das Câmeras de Segurança.
A delegada Débora
observou que a polícia analisou ângulos de quatro câmeras, cada um com cerca de
trinta minutos em perfeita consonância com os depoimentos das testemunhas e do
próprio empresário Mário Leal, definindo bem o que realmente aconteceu. Sobre
um veículo que ficou estacionado durante todo o tempo do fato em frente à
lancheria Leal e que se ausentou logo após os disparos, a delegada Durlo disse
que a polícia efetuou diversas diligências, mas não conseguiu identificar o
motorista e nem a placa do carro, solicitando, inclusive apoio da população
neste sentido do que chamou de “testemunha isenta”, mas importante por ter
presenciado o ocorrido.
Observou
entretanto, que toda a prova que poderia ser produzida já foi adiantada e nem
mesmo o resultado da pericia poderá mudar a situação, pois visa apenas a
constatação do óbito da vitima, os locais onde ela foi atingida e a análise das
armas utilizadas. Entende a autoridade policial que a conclusão do inquérito
tende para a tese de legitima defesa. Se o Ministério Público acatar o parecer
da autoridade policial, pode até não oferecer denúncia.
Fonte:
Rádio Santiago
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