quinta-feira, 23 de julho de 2015

Faltam ainda laudos periciais para concluir inquérito do primeiro homicídio do ano em Santiago

Na madrugada do dia 5 de julho Valter dos Santos foi baleado quando disparava disparos contra a Lancheria Leal


Estão faltando apenas os laudos periciais para que o inquérito relacionado ao primeiro homicídio do ano em Santiago seja entregue à justiça local. De acordo com a delegada Débora Durlo Poltozi, titular da delegacia de polícia de Santiago, todas as testemunhas foram ouvidas, bem como analisadas as imagens das câmeras de segurança, assim como as armas utilizadas, um revólver e uma pistola, junto com seus projéteis ( recolhidos no local e retirados do corpo da vítima) encaminhadas para perícia. Até o final do mês o inquérito já deverá estar com o Poder Judiciário.

Na madrugada do dia 5 de julho Valter dos Santos, efetuou vários disparos de revólver para o interior da Lancheria Leal, localizada na Rua Tito Becon, bairro Vila Nova. O proprietário, Mário Leal, revidou os disparos ferindo mortalmente Valter na região do tórax e se apresentando na hora  á polícia junto com a arma do crime, alegando legítima defesa.

Conforme a delegada Débora, os comentários de que Mário Leal não seria o autor dos tiros que matou Valter dos Santos não condizem com a realidade e nem sequer com a de um vídeo  editado a partir das imagens das Câmeras de Segurança.

A delegada Débora observou que a polícia analisou ângulos de quatro câmeras, cada um com cerca de trinta minutos em perfeita consonância com os depoimentos das testemunhas e do próprio empresário Mário Leal, definindo bem o que realmente aconteceu. Sobre um veículo que ficou estacionado durante todo o tempo do fato em frente à lancheria Leal e que se ausentou logo após os disparos, a delegada Durlo disse que a polícia efetuou diversas diligências, mas não conseguiu identificar o motorista e nem a placa do carro, solicitando, inclusive apoio da população neste sentido do que chamou de “testemunha isenta”, mas importante por ter presenciado o ocorrido.

 Observou entretanto, que toda a prova que poderia ser produzida já foi adiantada e nem mesmo o resultado da pericia poderá mudar a situação, pois visa apenas a constatação do óbito da vitima, os locais onde ela foi atingida e a análise das armas utilizadas. Entende a autoridade policial que a conclusão do inquérito tende para a tese de legitima defesa. Se o Ministério Público acatar o parecer da autoridade policial, pode até não oferecer denúncia.


Fonte: Rádio Santiago

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