Em menos de um mês, três filhotes foram
encontrados com marcas ou pedaços de redes
Entre junho e agosto, animais migram da
Antártida a Bahia para reprodução | Foto: Paulo Ott / Gemars / Uergs / CP
Em menos de um mês foram registradas três
ocorrências de encalhe de baleias-jubarte no Litoral Norte do Rio Grande do
Sul. A situação tem gerado preocupação para os especialistas em animais
marítimos. O professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e
presidente do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do RS, Paulo Henrique
Ott, ressalta que estão sendo feitos estudos para entender o que aconteceu.
Mesmo assim, há uma característica similar aos casos. “Eram três filhotes. O primeiro foi encontrado no dia 11 de junho, em Cidreira, e estava com marcas de rede de pesca. O segundo, em Arroio do Sal, em 2 de julho, estava totalmente enredado. E o terceiro, em 3 de julho, e tinha pedaços de rede no corpo”, disse Ott.
A pesca não é proibida nesta época. Segundo ele, o ideal é tentar identificar as áreas onde as baleias possam estar sendo atingidas. Como houve um aumento considerável na população nos últimos anos, isso pode ser um dos motivos para o aumento dos encalhes. Pesquisas apontam a existência de 20 mil baleias-jubarte na costa brasileira.
Em 2014, a espécie deixou o grupo de animais em risco de extinção. Mesmo assim, o biólogo disse que existe preocupação, principalmente porque entre os meses de junho e agosto, as baleias migram da Antártida para o Banco dos Abrolhos, no litoral da Bahia, conhecida área de reprodução da espécie. Assim, é possível que, infelizmente, outros casos sejam registrados. A baleia-jubarte atinge 16 metros na fase adulta, chegando a pesar 35 toneladas. Em média, vive, no mínimo, 50 anos.
Mesmo assim, há uma característica similar aos casos. “Eram três filhotes. O primeiro foi encontrado no dia 11 de junho, em Cidreira, e estava com marcas de rede de pesca. O segundo, em Arroio do Sal, em 2 de julho, estava totalmente enredado. E o terceiro, em 3 de julho, e tinha pedaços de rede no corpo”, disse Ott.
A pesca não é proibida nesta época. Segundo ele, o ideal é tentar identificar as áreas onde as baleias possam estar sendo atingidas. Como houve um aumento considerável na população nos últimos anos, isso pode ser um dos motivos para o aumento dos encalhes. Pesquisas apontam a existência de 20 mil baleias-jubarte na costa brasileira.
Em 2014, a espécie deixou o grupo de animais em risco de extinção. Mesmo assim, o biólogo disse que existe preocupação, principalmente porque entre os meses de junho e agosto, as baleias migram da Antártida para o Banco dos Abrolhos, no litoral da Bahia, conhecida área de reprodução da espécie. Assim, é possível que, infelizmente, outros casos sejam registrados. A baleia-jubarte atinge 16 metros na fase adulta, chegando a pesar 35 toneladas. Em média, vive, no mínimo, 50 anos.
Fonte: Correio do Povo
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