Corpo da professora foi enterrada nos fundos da
casa, em Farroupilha (Foto do processo)
Nesta quinta-feira, 23, a Justiça de
Farroupilha acatou um pedido do Ministério Público e determinou a abertura de
inquérito pela Polícia Civil para investigar a localização de Santo Amarildo
Alves, 48 anos. Ele é acusado da morte da Professora Neiva Lourdes Dupont, com
53 anos à época do crime, ocorrido entre 14 e 23 de dezembro de 2008. Faz seis
anos que o processo está parado, sendo que a perda de elementos de prova quando
da instrução do processo (que só ocorrerá quando o réu for localizado para ser
pessoalmente citado) fica ainda maior quanto mais passa o tempo.
Santo Amarildo foi denunciado em dezembro de 2009 pelo MP por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e motivo fútil), ocultação de cadáver e quatro furtos. A prisão preventiva dele foi decretada ainda em 22 de julho de 2009. Em fevereiro de 2010, o processo e o curso do prazo prescricional foram suspensos, já que o acusado não foi localizado para ser pessoalmente citado. De lá até agora, o Ministério Público fez inúmeras diligências, descobriu vários endereços onde o réu poderia estar, mas todas as buscas foram infrutíferas. A última movimentação do processo ocorreu no mês passado, quando o MP solicitou que a Justiça encaminhasse ofício à Polícia Civil para investigar o paradeiro de Santo Amarildo. Nesta quinta-feira, 23, a Justiça de Farroupilha acatou o pedido e determinou a abertura de inquérito policial.
O CASO
Conforme as investigações, o réu matou a vítima para preservar seu casamento – o acusado mantinha um relacionamento extraconjugal com Neiva. Em dezembro de 2008, os dois viajaram para Lages, em Santa Catarina, e a filha da vítima mantinha contatos telefônicos frequentes com a mãe, que dizia não estar feliz porque Santo Amarildo queria voltar para a família, em Farroupilha. A partir do dia 14, o telefone de Neiva ficou sempre desligado. Apesar disso, a filha da vítima falou com Santo, por telefone, após ele chegar a Farroupilha. O acusado disse a ela que Neiva teria ficado em Lages.
No entanto, segundo a denúncia do MP, o próprio Santo Amarildo trouxe o cadáver da vítima dentro de uma caixa, em seu veículo Voyage (segundo depoimento de uma testemunha) e o enterrou dentro de um tonel no quintal da casa em que sua esposa residia à época, no Bairro América, em Farroupilha. Após o assassinato e a ocultação do cadáver, ele fez quatro saques na conta corrente da vítima, num total de R$ 4 mil entre janeiro e fevereiro de 2009.
O corpo, encontrado em estado avançado de decomposição, foi descoberto após a dona da casa ligar para a Polícia e afirmar que estava sentindo um forte cheiro de carniça no pátio da residência. Agentes foram até a casa e perceberam que um cano estava rachado. Ao quebrá-lo retiraram o tonel, onde estava o cadáver. Segundo a mulher legítima do suspeito, que não sabia da traição do marido, Santo Amarildo pediu ajuda a um filho de 15 anos para enterrar o tonel no fundo de casa. Para o menino, disse que se tratava de lixo tóxico.
Santo Amarildo foi denunciado em dezembro de 2009 pelo MP por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e motivo fútil), ocultação de cadáver e quatro furtos. A prisão preventiva dele foi decretada ainda em 22 de julho de 2009. Em fevereiro de 2010, o processo e o curso do prazo prescricional foram suspensos, já que o acusado não foi localizado para ser pessoalmente citado. De lá até agora, o Ministério Público fez inúmeras diligências, descobriu vários endereços onde o réu poderia estar, mas todas as buscas foram infrutíferas. A última movimentação do processo ocorreu no mês passado, quando o MP solicitou que a Justiça encaminhasse ofício à Polícia Civil para investigar o paradeiro de Santo Amarildo. Nesta quinta-feira, 23, a Justiça de Farroupilha acatou o pedido e determinou a abertura de inquérito policial.
O CASO
Conforme as investigações, o réu matou a vítima para preservar seu casamento – o acusado mantinha um relacionamento extraconjugal com Neiva. Em dezembro de 2008, os dois viajaram para Lages, em Santa Catarina, e a filha da vítima mantinha contatos telefônicos frequentes com a mãe, que dizia não estar feliz porque Santo Amarildo queria voltar para a família, em Farroupilha. A partir do dia 14, o telefone de Neiva ficou sempre desligado. Apesar disso, a filha da vítima falou com Santo, por telefone, após ele chegar a Farroupilha. O acusado disse a ela que Neiva teria ficado em Lages.
No entanto, segundo a denúncia do MP, o próprio Santo Amarildo trouxe o cadáver da vítima dentro de uma caixa, em seu veículo Voyage (segundo depoimento de uma testemunha) e o enterrou dentro de um tonel no quintal da casa em que sua esposa residia à época, no Bairro América, em Farroupilha. Após o assassinato e a ocultação do cadáver, ele fez quatro saques na conta corrente da vítima, num total de R$ 4 mil entre janeiro e fevereiro de 2009.
O corpo, encontrado em estado avançado de decomposição, foi descoberto após a dona da casa ligar para a Polícia e afirmar que estava sentindo um forte cheiro de carniça no pátio da residência. Agentes foram até a casa e perceberam que um cano estava rachado. Ao quebrá-lo retiraram o tonel, onde estava o cadáver. Segundo a mulher legítima do suspeito, que não sabia da traição do marido, Santo Amarildo pediu ajuda a um filho de 15 anos para enterrar o tonel no fundo de casa. Para o menino, disse que se tratava de lixo tóxico.
Informações sobre o
paradeiro de
Santo Amarildo devem ser
encaminhadas à Polícia
Civil
Fonte:
Agência de Notícias | Ministério Público do
Estado do Rio Grande do Sul
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