Famílias de mortos
manifestaram irritação com demora na repatriação.
Em março, copiloto alemão jogou avião intencionalmente contra os Alpes.
Em março, copiloto alemão jogou avião intencionalmente contra os Alpes.
Cortejo leva os caixões de
16 jovens estudantes de uma escola de Haltern que estavam a bordo do avião da
Germanwings que caiu nos Alpes Franceses, em rodovia de Duisburgo, na Alemanha
(Foto: Martin Meissner/AP)
Os corpos de 44 vítimas
alemãs do total de 150 mortos da tragédia com o Airbus da companhia Germanwings
nos Alpes franceses começaram a ser repatriadas nesta terça-feira (9) para a
Alemanha. Uma carreata levou os caixões de 16 estudantes de uma
escola de Haltern para suas famílias, quase três meses após o desastre do voo.
Um
avião fretado pela Lufthansa, a matriz da Germanwings,
decolou nesta terça do aeroporto de Marignane, perto de Marselha, no sul da França,
com destino a Düsseldorf (Alemanha).
O
voo decolou dois dias antes de um encontro previsto para esta quinta-feira, em
Paris, entre o procurador de Marselha, Brice Robin, e os familiares das
vítimas, para falar sobre a identificação e a repatriação dos corpos das
mesmas.
Caixões de 44 vítimas do
acidente da Germanwings são transportados até avião da Lufthansa para serem
levados de Marselha, na França, a Düsseldorf, na Alemanha, na terça-feira (9)
(Foto: AP Photo/Claude Paris)
Na
semana passada, as famílias dos 16 estudantes mortos na catástrofe, procedentes
da cidade de Haltern am See (oeste da Alemanha) escreveram à Lufthansa para
manifestar sua irritação com a demora da empresa alemã em repatriar os corpos.
O
prefeito de Prads-Haute-Bléone, Bernard Bartolini, que assinou os 150 atestados
de óbito, tinha declarado que houve alguns erros tipográficos em "nomes
estrangeiros", embora isto não tenha "bloqueado nada em
absoluto".
Após
este primeiro voo especial para Düsseldorf, "o restante das vítimas será
repatriado aos seus países de origem nas próximas semanas", acrescentou a
Lufthansa.
"As
autoridades francesas trabalham duro" para resolver as formalidades necessárias
para a repatriação das vítimas "o mais rapidamente possível",
informou a empresa, que assegurou estar "em contato estreito" com os
familiares para responder aos seus "desejos concretos" no que diz
respeito à transferência dos restos.
No
mês passado, os investigadores acabaram de identificar os restos das 150 pessoas que estavam no
avião, que o copiloto alemão de 27 anos, Andreas Lubitz,
jogou intencionalmente contra os Alpes, enquanto a aeronave fazia o trajeto
Barcelona-Düsseldorf.
Mensagens em homenagem às
vítimas do acidente da Germanwings são vistas em um mural no aeroporto de
Düsseldorf, na terça (9) (Foto: AFP Photo/DPA/Maja Hitij)
Da France Presse
G1 | MUNDO
Atualizado em 10/06/2015
14h12
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