Esquema era gerenciado por uma mesma família
Ao todo, participaram 60 policiais, em 18
viaturas | Foto: Jornal Metta / Divulgação / CP
Uma operação conjunta entre o Ministério Público
do Rio Grande do Sul e Brigada Militar prendeu na manhã desta sexta-feira nove
mulheres, seis homens e apreendeu uma adolescente de 17 anos em Butiá, na
região carbonífera do Estado. O foco da ação foi o combate ao tráfico de
drogas. Participaram ao todo 60 policiais, em 18 viaturas, do Pelotão de
Operações Especiais (POE) de Charqueadas e das Companhias de São Jerônimo,
Guaíba e Minas do Leão.
As investigações dos dois órgãos levaram cerca de dois meses. O chefe do Estado-Maior do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CPRO) de Guaíba, major Clademir Otero explica que a pretensão era prender todos os envolvidos diretamente no tráfico de drogas e ainda na corrupção de menores, o que acabou acontecendo. “Colocavam até mesmo menores para vender drogas”, observa.
A promotora de justiça Melissa Stein Scharnberg conta que se conseguiu descobrir a rede formada pelo tráfico de drogas na cidade com a organização interna do grupo e participação de cada uma das pessoas presas nesta sexta-feira.
O esquema era gerenciado por uma mesma família e comandado por um homem, de 31 anos, que cumpre pena no Presídio Estadual de Montenegro, no Vale do Caí. Ele passava ordens de dentro da cadeia por um telefone celular, explica a promotora. Uma outra mulher era a gerente do tráfico e controlava a divisão entre os pontos de vendas e, por vezes, buscava entorpecentes em Porto Alegre. Já a adolescente, que era enteada do chefe do tráfico, atuava no preparo, fazendo a diluição da droga e atuando em outras funções dentro da casa.
Até mesmo a sogra do homem participava do esquema e tinha um ponto de venda de entorpecente. A promotora explica que ela teria assumido a boca de fumo após a prisão do seu marido. O casal, segundo Melissa, comandava o esquema em Butiá há mais de 15 anos. O restante do grupo atuava mais na comercialização da droga na rua.
A operação foi organizada após reclamações da comunidade em relação ao crescimento da venda de drogas na cidade. “O tráfico vinha se incrementando e a sensação era de que ninguém fazia nada”, explica a promotora Melissa. A partir disso, iniciou-se as investigações conjunta com a BM, na qual conseguiu se levantar que existe pelo menos 10 pontos de drogas na cidade.
As investigações dos dois órgãos levaram cerca de dois meses. O chefe do Estado-Maior do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CPRO) de Guaíba, major Clademir Otero explica que a pretensão era prender todos os envolvidos diretamente no tráfico de drogas e ainda na corrupção de menores, o que acabou acontecendo. “Colocavam até mesmo menores para vender drogas”, observa.
A promotora de justiça Melissa Stein Scharnberg conta que se conseguiu descobrir a rede formada pelo tráfico de drogas na cidade com a organização interna do grupo e participação de cada uma das pessoas presas nesta sexta-feira.
O esquema era gerenciado por uma mesma família e comandado por um homem, de 31 anos, que cumpre pena no Presídio Estadual de Montenegro, no Vale do Caí. Ele passava ordens de dentro da cadeia por um telefone celular, explica a promotora. Uma outra mulher era a gerente do tráfico e controlava a divisão entre os pontos de vendas e, por vezes, buscava entorpecentes em Porto Alegre. Já a adolescente, que era enteada do chefe do tráfico, atuava no preparo, fazendo a diluição da droga e atuando em outras funções dentro da casa.
Até mesmo a sogra do homem participava do esquema e tinha um ponto de venda de entorpecente. A promotora explica que ela teria assumido a boca de fumo após a prisão do seu marido. O casal, segundo Melissa, comandava o esquema em Butiá há mais de 15 anos. O restante do grupo atuava mais na comercialização da droga na rua.
A operação foi organizada após reclamações da comunidade em relação ao crescimento da venda de drogas na cidade. “O tráfico vinha se incrementando e a sensação era de que ninguém fazia nada”, explica a promotora Melissa. A partir disso, iniciou-se as investigações conjunta com a BM, na qual conseguiu se levantar que existe pelo menos 10 pontos de drogas na cidade.
Hygino Vasconcellos
Correio do Povo
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