sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Tornozeleira encontrada em pescoço de galo havia sido rompida há dois dias

Susepe abriu sindicância para apurar por que o Judiciário não foi avisado de imediato

   Galo foi encontrado pela BM com a tornozeleira no pescoço
   Crédito: Brigada Militar / Divulgação / CP Memória

Nota divulgada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) garante que a tornozeleira encontrada no pescoço de um galo na quarta-feira, em Canoas, já havia deixado de funcionar. O órgão esclareceu que no momento em que o equipamento é retirado, o lacre e a fibra ótica são rompidos, fazendo o aparelho ficar inoperante.

Pela manhã, a Susepe anunciou uma sindicância para averiguar por que razão o Judiciário não foi comunicado de imediato quando a tornozeleira foi rompida. Além prender o detento Issac Selau, de 29 anos, a polícia apreendeu, na casa dele, drogas, munição e uma balança de precisão. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas e, em seguida, voltou para o regime fechado. O galo foi deixado na residência.

Selau foi capturado em uma operação de rotina da Brigada Militar no bairro Guajuviras. O lacre havia sido rompido na segunda-feira, às 11h34min. Desde então o apenado era considerado foragido.

O chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, César Moreira, garantiu, na nota, que o equipamento é confiável. Destacou ainda que o índice de reincidência dos apenados do semiaberto é de 13%. No sistema de tornozeleiras eletrônicas, o índice cai para apenas 4%.

Até agora 3,1 mil detentos já usaram o equipamento. Atualmente são 1.311 apenados monitorados com o dispositivo. Os demais ou já cumpriram a pena ou retornaram. O índice de rompimento é de 5%, garante a pasta.


Fonte: Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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