segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

REPOSIÇÃO HORMONAL: BRASILEIRAS TÊM FORTE ALIADO PARA A TOMADA DE DECISÃO MAIS SEGURA

Teste farmacogenético do Estrogênio ajuda na avaliação do risco de desenvolver câncer de mama
 

     São Paulo, 28/01/13 – Rosângela Avancini iniciou um tratamento psiquiátrico para entender o que ocasionava frequentes mudanças de humor, irritabilidade, calores inesperados, entre outros problemas físicos e emocionais. Após algumas seções, descobriu que o seu problema não era psíquico ou emocional, e sim, químico. Ela havia entrado na menopausa e precisava fazer terapia reposição hormonal (TRH). A decisão de iniciar o tratamento com uso de estrogênio só veio após receber os resultados do teste farmacogenéticos de estrogênio, indicado pelo médico.

     “Meus amigos e familiares ficaram preocupados por não termos informações científicas que pudessem garantir que eu não teria algum tipo de câncer de mama, devido à reposição de estrogênio”, comenta a psicóloga, de 57 anos. “Por isso decidi fazer o teste farmacogenético de estrogênio, a fim de tomar uma decisão segura sobre o tratamento com a reposição desse hormônio”.

     Recém-chegados ao mercado brasileiro, esses testes de DNA para Saúde da Mulher são realizados pelos laboratórios da Iverson genetics nos Estados unidos e distribuídos aqui no Brasil pela GnTech Tests. Pelo teste são avalizados complexos algoritmos que cruzam os dados clínicos do paciente, as características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades farmacológicas de medicamentos - neste caso, o Estrogênio. As informações determinam como o Código Genético de cada indivíduo pode influenciar na sua aceitação e resposta a determinadas medicação.

     O resultado do exame laboratorial de Rosangela indicou que ela tem baixa tendência para câncer de mama e é uma paciente apta para a reposição hormonal.

Mapeamento através do DNA

     Pesquisas científicas mostram que substâncias provenientes do metabolismo do estrogênio foram reconhecidas como fatores de risco primários para o desenvolvimento de câncer de mama. Todo indivíduo possui genes que produzem enzimas, que são substâncias capazes de degradar o estrogênio. Os genes variantes (ou anormais) que codificam as enzimas responsáveis pela degradação do estrogênio são comuns. E a maioria dos indivíduos possui duas ou mais variantes genéticas – algumas com maior risco de desenvolver câncer, outras são benéficas e diminuem essa possibilidade.

Exemplo de resultado (abaixo) mostra análise de genes, relacionando-a à interação medicamentosa em paciente


     Guido Boabaid May, diretor médico da GnTech Tests, explica que a Farmacogenética é um dos campos de estudo que analisa a partir de determinados genes humanos as possíveis respostas individuais a alguns dos medicamentos mais utilizados no tratamento de diversas doenças. “O sequenciamento do genoma humano é uma das maiores aquisições da Ciência em todos os tempos. Um avanço científico abre portas para uma infinidade de novas pesquisas e tecnologias e já começa a transformar radicalmente a vida das pessoas no país”, comenta o médico psiquiatra.

     Para Rosângela, “muitas mulheres não sabem o que está acontecendo com elas, acham que estão ficando ‘birutas’,  e acabam entrando em depressão, garante a psicóloga. “Após iniciar o tratamento químico, associado a exercícios físicos, emagreci 10 quilos, e não sinto mais os sintomas negativos da menopausa”, comemora.

Genes ajudam a avaliar riscos de câncer de mama

     Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que até 2030 aproximadamente 1 bilhão de mulheres sofrerão a menopausa, em todo o mundo. Atualmente, no Brasil, 13,5 milhões de mulheres estão no climatério, o período que antecede a menopausa. Uma das alternativas mais modernas para minimizar problemas e ajudar as mulheres e seus médicos a optar por recursos de reposição hormonal está na análise do DNA das pacientes.

     Às mulheres que já utilizam, ou pretendem iniciar terapia de reposição hormonal (TH), o Teste Farmacogenético do Estrogênio ajuda na avaliação do risco de desenvolver câncer de mama. Trata-se especificamente de uma ferramenta auxiliar, baseada na análise dos genes CYP1A1, CYP1B1 E COMT e de fatores de riscos clínicos, para auxiliar na tomada de decisão no caso de indicação de terapia de reposição hormonal.

     No caso de Rosângela, o teste permitiu ao médico psiquiatra saber se há variações genéticas conhecidas por influenciar no risco da paciente desenvolver câncer de mama, que somados a outros fatores, como obesidade, sedentarismo, risco herdado, uso de cigarros, álcool e outras drogas, permitiram uma avaliação adequada. 

     “Descobrir se a mulher possui alto, médio ou baixo risco de desenvolver câncer de mama no caso de terapia de reposição hormonal ajudará em uma tomada de decisão mais segura pela paciente e pelo próprio médico, que terá uma base científica para orientar as opções de tratamento no caso específico e rapidamente”, garante o Dr Guido May, fornecedor do teste.

Sobre os Testes Farmacogenéticos – Saúde da Mulher

     A GnTech Tests é uma empresa brasileira de Biotecnologia que acaba de trazer ao país e América Latina uma revolucionária tecnologia médica, considerada pela comunidade científica mundial como a mais recente inovação tecnológica, aplicada ao DNA Humano para o campo da Farmacogenômica.

     O Brasil é o segundo país do mundo a utilizar os testes farmacogenéticos, desenvolvidos para as áreas de Cardiologia, Cérebro & Comportamento e Saúde da Mulher – resultados de milhões de dólares em Pesquisa & Desenvolvimento, a partir da descoberta do sequenciamento do Genoma Humano, em 2003.

     Mais informações pelo site: www.gntechtests.com.br

Fonte: Thiago Ermano | Middle Comunicação Integrada
Jornalista Responsável: Christinna Turnes

Nenhum comentário:

Postar um comentário