São Paulo, 28/01/13 – Rosângela Avancini iniciou um tratamento
psiquiátrico para entender o que ocasionava frequentes mudanças de humor,
irritabilidade, calores inesperados, entre outros problemas físicos e
emocionais. Após algumas seções, descobriu que o seu problema não era psíquico
ou emocional, e sim, químico. Ela havia entrado na menopausa e precisava fazer
terapia reposição hormonal (TRH). A decisão de iniciar o tratamento com uso de
estrogênio só veio após receber os resultados do teste farmacogenéticos de
estrogênio, indicado pelo médico.
“Meus amigos e
familiares ficaram preocupados por não termos informações científicas que
pudessem garantir que eu não teria algum tipo de câncer de mama, devido à
reposição de estrogênio”, comenta a psicóloga, de 57
anos. “Por isso decidi fazer o teste farmacogenético de estrogênio, a
fim de tomar uma decisão segura sobre o
tratamento com a reposição desse hormônio”.
Recém-chegados ao
mercado brasileiro, esses testes de DNA para Saúde da Mulher são
realizados pelos laboratórios da Iverson genetics nos Estados unidos e
distribuídos aqui no Brasil pela GnTech Tests. Pelo teste são avalizados
complexos algoritmos que cruzam os dados clínicos do paciente, as
características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades
farmacológicas de medicamentos - neste caso, o Estrogênio. As informações
determinam como o Código Genético de cada indivíduo pode influenciar na sua
aceitação e resposta a determinadas medicação.
O resultado do exame
laboratorial de Rosangela indicou que ela tem baixa tendência para câncer de
mama e é uma paciente apta para a reposição hormonal.
Mapeamento através do DNA
Pesquisas científicas
mostram que substâncias provenientes do metabolismo do estrogênio foram
reconhecidas como fatores de risco primários para o desenvolvimento de câncer
de mama. Todo indivíduo possui genes que produzem enzimas, que são substâncias
capazes de degradar o estrogênio. Os genes variantes (ou anormais) que
codificam as enzimas responsáveis pela degradação do estrogênio são comuns. E a
maioria dos indivíduos possui duas ou mais variantes genéticas – algumas com
maior risco de desenvolver câncer, outras são benéficas e diminuem essa
possibilidade.
Exemplo de resultado (abaixo) mostra
análise de genes, relacionando-a à interação medicamentosa em paciente
Guido Boabaid
May, diretor médico da GnTech Tests, explica que a Farmacogenética
é um dos campos de estudo que analisa a partir de determinados genes humanos as
possíveis respostas individuais a alguns dos medicamentos mais utilizados no
tratamento de diversas doenças. “O sequenciamento do genoma humano é
uma das maiores aquisições da Ciência em todos os tempos. Um avanço científico
abre portas para uma infinidade de novas pesquisas e tecnologias e já começa a
transformar radicalmente a vida das pessoas no país”, comenta o médico
psiquiatra.
Para Rosângela, “muitas
mulheres não sabem o que está acontecendo com elas, acham que estão ficando
‘birutas’, e acabam entrando em depressão, garante a psicóloga. “Após
iniciar o tratamento químico, associado a exercícios físicos, emagreci 10
quilos, e não sinto mais os sintomas negativos da menopausa”, comemora.
Genes ajudam a avaliar riscos de câncer de mama
Dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS) mostram que até 2030 aproximadamente 1 bilhão de
mulheres sofrerão a menopausa, em todo o mundo. Atualmente, no Brasil, 13,5
milhões de mulheres estão no climatério, o período que antecede a menopausa.
Uma das alternativas mais modernas para minimizar problemas e ajudar as
mulheres e seus médicos a optar por recursos de reposição hormonal está na
análise do DNA das pacientes.
Às mulheres que já utilizam, ou pretendem iniciar terapia de reposição hormonal
(TH), o Teste Farmacogenético do Estrogênio ajuda na avaliação do risco de
desenvolver câncer de mama. Trata-se especificamente de uma ferramenta
auxiliar, baseada na análise dos genes CYP1A1, CYP1B1 E COMT e de fatores de
riscos clínicos, para auxiliar na tomada de decisão no caso de indicação de
terapia de reposição hormonal.
No caso de Rosângela,
o teste permitiu ao médico psiquiatra saber se há variações genéticas
conhecidas por influenciar no risco da paciente desenvolver câncer de mama, que
somados a outros fatores, como obesidade, sedentarismo, risco herdado, uso de
cigarros, álcool e outras drogas, permitiram uma avaliação adequada.
“Descobrir se a
mulher possui alto, médio ou baixo risco de desenvolver câncer de mama no caso
de terapia de reposição hormonal ajudará em uma tomada de decisão mais segura
pela paciente e pelo próprio médico, que terá uma base científica para orientar
as opções de tratamento no caso específico e rapidamente”, garante o Dr Guido May, fornecedor do teste.
Sobre os Testes Farmacogenéticos – Saúde da Mulher
A GnTech Tests é uma
empresa brasileira de Biotecnologia que acaba de trazer ao país e América
Latina uma revolucionária tecnologia médica, considerada pela comunidade
científica mundial como a mais recente inovação tecnológica, aplicada ao DNA
Humano para o campo da Farmacogenômica.
O Brasil é o segundo
país do mundo a utilizar os testes farmacogenéticos, desenvolvidos para as
áreas de Cardiologia, Cérebro & Comportamento e Saúde da Mulher –
resultados de milhões de dólares em Pesquisa & Desenvolvimento, a partir da
descoberta do sequenciamento do Genoma Humano, em 2003.
Mais informações pelo
site: www.gntechtests.com.br
Fonte: Thiago Ermano | Middle Comunicação Integrada
Jornalista Responsável: Christinna Turnes
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