Empate manteve Inter fora da zona da Libertadores
Crédito: Alexandre Lops / Inter / CP
Crédito: Alexandre Lops / Inter / CP
Ainda sonhando com a classificação à Libertadores de 2012, o Inter apenas empatou em 0 a 0 com o São Paulo, nesta quarta-feira, na Arena Barueri, pela 29ª rodada do Brasileirão. Em um confronto equilibrado do início ao fim, os colorados tiveram as chances mais claras, mas não aproveitaram e voltam para casa somando um ponto – o que faz o time de Dorival Júnior chegar aos 44, ainda na sétima posição. O clube gaúcho está a dois pontos do Botafogo, último integrante do G5. Mas o time carioca ainda joga esta noite contra o Corinthians, no Pacaembu.
No próximo domingo, às 16h, o Inter recebe o Avaí, no estádio Beira-Rio. Jô volta de suspensão e deve reassumir seu lugar no time titular.
Equilíbrio até nos cartões
Como não poderia deixar de ser, São Paulo e Inter protagonizaram um duelo equilibrado desde o primeiro tempo. Em jogo estudado, a marcação forte – de ambas as partes – prevaleceu – impedindo a criação de boas oportunidades. Afora lances isolados, como o de Ilsinho e Dellatorre dentro da área tricolor, aos 7, os torcedores não tiveram muito com o que se emocionar.
Se na torcida as emoções não estavam lá exacerbadas, dentro de campo os nervos se afloraram mais. Em 45 minutos, foram quatro cartões amarelos – dois para cada lado. Para não dizer que não houve boas chances, aos 28, Dagoberto recebeu já dentro da área colorada, fintou para o meio e chutou. Muriel caiu no canto direito sem grandes dificuldades. Menos de dez minutos depois, Andrezinho oportunidade na bola parada quase na risca da área. Cobrou nas mãos de Rogério Ceni.
Na descida para o vestiário, Andrezinho reconheceu a dificuldade dos meias se adaptarem ao estilo de jogo de Dellatorre, diferente dos centroavantes Jô e Leandro Damião. “Estranho jogar sem homem de referência.”
A explicação do meia ficou clara logo no início do segundo tempo, quando D’Alessandro conseguiu armar para um raro chute de fora da área. A conclusão sequer chegou perto de Rogério Ceni, pois bateu em Dellatorre no meio do caminho. Sem criar muito, o atacante foi substituído por Fabrício aos 19 minutos, quando o Inter começara a crescer na partida, após sofrer uma pressão inicial.
Jogo fica aberto na etapa final
A modificação fez de D’Alessandro um atacante. E aí o Inter melhorou. Passados dois minutos da alteração, o argentino teve a primeira chance, quando Ilsinho levantou na área. O meia pegou de primeira e a bola passou perto. No lance seguinte, Rivaldo respondeu de longe: soltou uma bomba que fez a torcida são-paulina gritar “uh” nas arquibancadas.
Mostrando classe, o pentacampeão quase fez um golaço aos 28, quando concluiu a triangulação que começou com Luis Fabiano, passou por Dagoberto e chegou aos pés de Rivaldo. A bola só encostou o chão do lado de fora do campo, depois de passar pelo lado esquerdo da meta defendida por Muriel.
Vendo a melhora, Dorival Júnior ainda mandou o meia João Paulo no lugar de Ilsinho. Com futebol mais objetivo e vertical que o titular, a revelação colorada quase decidiu o jogo em dois lances. Em ambos desceu com velocidade pela ponta esquerda. No primeiro chute, Rogério Ceni fez a defesa, no segundo – aos 39 – fintou para o meio e mandou para fora.
Nos contragolpes, o São Paulo também teve chances, mas igualmente não as aproveitou, como o chute de Marlos, já nos acréscimos, que Muriel defendeu, garantindo o0 a 0.
No próximo domingo, às 16h, o Inter recebe o Avaí, no estádio Beira-Rio. Jô volta de suspensão e deve reassumir seu lugar no time titular.
Equilíbrio até nos cartões
Como não poderia deixar de ser, São Paulo e Inter protagonizaram um duelo equilibrado desde o primeiro tempo. Em jogo estudado, a marcação forte – de ambas as partes – prevaleceu – impedindo a criação de boas oportunidades. Afora lances isolados, como o de Ilsinho e Dellatorre dentro da área tricolor, aos 7, os torcedores não tiveram muito com o que se emocionar.
Se na torcida as emoções não estavam lá exacerbadas, dentro de campo os nervos se afloraram mais. Em 45 minutos, foram quatro cartões amarelos – dois para cada lado. Para não dizer que não houve boas chances, aos 28, Dagoberto recebeu já dentro da área colorada, fintou para o meio e chutou. Muriel caiu no canto direito sem grandes dificuldades. Menos de dez minutos depois, Andrezinho oportunidade na bola parada quase na risca da área. Cobrou nas mãos de Rogério Ceni.
Na descida para o vestiário, Andrezinho reconheceu a dificuldade dos meias se adaptarem ao estilo de jogo de Dellatorre, diferente dos centroavantes Jô e Leandro Damião. “Estranho jogar sem homem de referência.”
A explicação do meia ficou clara logo no início do segundo tempo, quando D’Alessandro conseguiu armar para um raro chute de fora da área. A conclusão sequer chegou perto de Rogério Ceni, pois bateu em Dellatorre no meio do caminho. Sem criar muito, o atacante foi substituído por Fabrício aos 19 minutos, quando o Inter começara a crescer na partida, após sofrer uma pressão inicial.
Jogo fica aberto na etapa final
A modificação fez de D’Alessandro um atacante. E aí o Inter melhorou. Passados dois minutos da alteração, o argentino teve a primeira chance, quando Ilsinho levantou na área. O meia pegou de primeira e a bola passou perto. No lance seguinte, Rivaldo respondeu de longe: soltou uma bomba que fez a torcida são-paulina gritar “uh” nas arquibancadas.
Mostrando classe, o pentacampeão quase fez um golaço aos 28, quando concluiu a triangulação que começou com Luis Fabiano, passou por Dagoberto e chegou aos pés de Rivaldo. A bola só encostou o chão do lado de fora do campo, depois de passar pelo lado esquerdo da meta defendida por Muriel.
Vendo a melhora, Dorival Júnior ainda mandou o meia João Paulo no lugar de Ilsinho. Com futebol mais objetivo e vertical que o titular, a revelação colorada quase decidiu o jogo em dois lances. Em ambos desceu com velocidade pela ponta esquerda. No primeiro chute, Rogério Ceni fez a defesa, no segundo – aos 39 – fintou para o meio e mandou para fora.
Nos contragolpes, o São Paulo também teve chances, mas igualmente não as aproveitou, como o chute de Marlos, já nos acréscimos, que Muriel defendeu, garantindo o
Brasileirão 2011 - 29ª Rodada
São Paulo 0
Rogério Ceni; Jean, João Filipe (Xandão), Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba (Casemiro), Cícero e Rivaldo; Dagoberto (Marlos) e Luís Fabiano. Técnico: Adílson Batista.
Inter 0
Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho, D'Alessandro e Ilsinho (João Paulo); Dellatorre (Fabrício). Técnico: Dorival Júnior.
Cartões amarelos: Juan, João Filipe; Guiñazu, Ilsinho, Kleber
Arbitragem: Evandro Rogério Roman (Fifa), auxiliado por Roberto Braatz e José Amilton Pantarolo.
Local: Arena Barueri
São Paulo 0
Rogério Ceni; Jean, João Filipe (Xandão), Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba (Casemiro), Cícero e Rivaldo; Dagoberto (Marlos) e Luís Fabiano. Técnico: Adílson Batista.
Inter 0
Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho, D'Alessandro e Ilsinho (João Paulo); Dellatorre (Fabrício). Técnico: Dorival Júnior.
Cartões amarelos: Juan, João Filipe; Guiñazu, Ilsinho, Kleber
Arbitragem: Evandro Rogério Roman (Fifa), auxiliado por Roberto Braatz e José Amilton Pantarolo.
Local: Arena Barueri
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
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