Bloco cirúrgico é uma das alas que nunca estiveram disponíveis para os pacientes - Emílio Pedroso / Agencia RBS
Desde que o hospital em Barra do Ribeiro ficou pronto, 11 anos atrás, o silêncio é a única presença na maternidade. E no bloco cirúrgico. E no laboratório. E também na sala de parto, na recuperação, no Raio X, na ecografia, no refeitório, na lavanderia e em todos os 12 quartos com 50 leitos.
Nunca nada disso funcionou. Está tudo equipado, são centenas de aparelhos que jamais operaram. Enquanto a rede de Porto Alegre se entope para receber pacientes de fora, o município de 12,5 mil habitantes na Região Metropolitana mantém um hospital fantasma, à deriva no km 3 da RS-709.
É uma obra sem pai nem mãe: prefeitura, governo estadual e União se revezam na troca de acusações para apontar responsáveis. O primeiro diz que não tem dinheiro, o segundo diz que o primeiro errou, o terceiro diz que a culpa é dos outros dois. E nenhum dos três sabe precisar quanto o hospital custou.
A construção começou em 1986 – uma ideia do então governador Jair Soares para desafogar a demanda da Capital – e ficou pronta aos tropeços 14 anos mais tarde, com boa parte dos recursos doada por moradores de Barra do Ribeiro.
Era uma comunidade angustiada com a lentidão da obra. Centenas de doações foram recolhidas, mas o livro de ouro, comprado para registrar as contribuições, é tido como desaparecido pela administração atual. Estima-se que apenas a construção de um hospital como este, de porte pequeno, custaria hoje R$ 6,5 milhões.
Nunca nada disso funcionou. Está tudo equipado, são centenas de aparelhos que jamais operaram. Enquanto a rede de Porto Alegre se entope para receber pacientes de fora, o município de 12,5 mil habitantes na Região Metropolitana mantém um hospital fantasma, à deriva no km 3 da RS-709.
É uma obra sem pai nem mãe: prefeitura, governo estadual e União se revezam na troca de acusações para apontar responsáveis. O primeiro diz que não tem dinheiro, o segundo diz que o primeiro errou, o terceiro diz que a culpa é dos outros dois. E nenhum dos três sabe precisar quanto o hospital custou.
A construção começou em 1986 – uma ideia do então governador Jair Soares para desafogar a demanda da Capital – e ficou pronta aos tropeços 14 anos mais tarde, com boa parte dos recursos doada por moradores de Barra do Ribeiro.
Era uma comunidade angustiada com a lentidão da obra. Centenas de doações foram recolhidas, mas o livro de ouro, comprado para registrar as contribuições, é tido como desaparecido pela administração atual. Estima-se que apenas a construção de um hospital como este, de porte pequeno, custaria hoje R$ 6,5 milhões.
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