Manaus registra médio risco de epidemia de dengue
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM) mostram que a cidade de Manaus registrou 49.932 casos confirmados de dengue no período de janeiro a setembro de 2011. A capital registra médio risco para epidemia da doença, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).
Para o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, os casos de dengue estão controlados e não há riscos de nova epidemia no Estado. "Cerca de 95% dos registros da doença ocorreram durante a epidemia que o Estado enfrentou no primeiro semestre. A atualmente estamos com média de mil casos ao mês desses, poucos são confirmados laboratorialmente", disse ao G1.
Desde o começo do mês, a FVS realiza o LIRAa para diagnosticar os focos de dengue no Estado. A ação está prevista para encerrar na primeira semana de novembro. Segundo Albuquerque, por meio dos dados do LIRAa, estado e prefeitura conseguem identificar os focos de dengue com antecedência. Ele disse ainda que o Estado contará com a ajuda de militares para atuar nas zonas de risco.
Na capital, segundo a FVS, predominam como criadouros do mosquito depósitos de armazenamento de água baixo (52%), lixo/recipientes, garrafas, latas e ferro velhos (24,4%) e depósitos móveis, vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros (12,5%). A Zona Leste é a área com maior risco em Manaus, especialmente nos bairros de São José e Jorge Teixeira, segundo a FVS.
No interior, as cidades de Nova Olinda do Norte e Novo Airão apresentaram maior risco (médio). Nestes municípios os possíveis criadouros são encontrados em pneus e materiais rodantes (37%), bem como depósitos de armazenamento de água baixo (40%), respectivamente.
Pelos parâmetros do Ministério da Saúde, o índice apurado pelo LIRAa é de médio risco para ocorrência de casos, patamar que vai de 1% a 3,8%. A cidade de Manaus saiu de 4,4% em janeiro de 2011 e caiu para 2,6%em abril. Em junho chegou a 1,3%, mantendo o mesmo nível em outubro.
"Operação Impacto de Combate à Dengue"
Desde o começo do mês, a FVS realiza o LIRAa para diagnosticar os focos de dengue no Estado. A ação está prevista para encerrar na primeira semana de novembro. Segundo Albuquerque, por meio dos dados do LIRAa, estado e prefeitura conseguem identificar os focos de dengue com antecedência. Ele disse ainda que o Estado contará com a ajuda de militares para atuar nas zonas de risco.
Na capital, segundo a FVS, predominam como criadouros do mosquito depósitos de armazenamento de água baixo (52%), lixo/recipientes, garrafas, latas e ferro velhos (24,4%) e depósitos móveis, vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros (12,5%). A Zona Leste é a área com maior risco em Manaus, especialmente nos bairros de São José e Jorge Teixeira, segundo a FVS.
No interior, as cidades de Nova Olinda do Norte e Novo Airão apresentaram maior risco (médio). Nestes municípios os possíveis criadouros são encontrados em pneus e materiais rodantes (37%), bem como depósitos de armazenamento de água baixo (40%), respectivamente.
Pelos parâmetros do Ministério da Saúde, o índice apurado pelo LIRAa é de médio risco para ocorrência de casos, patamar que vai de 1% a 3,8%. A cidade de Manaus saiu de 4,4% em janeiro de 2011 e caiu para 2,6%
"Operação Impacto
Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde antecipou a campanha "Operação Impacto de Combate à Dengue" no Estado devido ao início do período chuvoso que em 2011 está começando mais cedo. O anúncio foi feito durante a divulgação do Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no período de 3 a 13 deste mês.
Fonte: Andrezza Lifsitch / Do G1 AM
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