Mãe e filha estão internadas no Hospital Fêmina, na Capital, e passam bem - Ronaldo Bernardi / Agência RBS
Uma jovem deu à luz dentro de uma ambulância escoltada pela Polícia Rodoviária Federal na manhã desta sexta-feira, em meio ao congestionamento provocado pelo protesto de mineiros na BR-290, no acesso à Ponte do Guaíba.
Thauane Mariá nasceu pouco depois das 10h, enquanto uma operação às pressas tentava driblar a fila de carros de mais de cinco quilômetros e levar Thuane Lourenço dos Santos, 20 anos, ao Hospital Fêmina,
A sinalização de que Thauane nasceria nesta sexta-feira veio por volta das 5h. Na casa onde vive com o marido e o filho de 3 anos, no bairro Pedras Brancas, em Guaíba, a jovem começou a sentir dores abdominais.
Às 8h30min, exatamente o horário em que os cerca de 300 mineiros se organizavam para trancar a rodovia, a família pegou a estrada rumo à Capital — a única maternidade de Guaíba, no Hospital Nossa Senhora do Livramento, está interditada pela Justiça desde 2009.
— Consegui um carro emprestado de um amigo, pegamos a mala com as roupinhas separadas e seguimos. Quando nos aproximamos da Ponte do Guaíba, o trânsito parou. Não andava — conta o pai da criança, o carpinteiro Jonatas Caian dos Santos, 21 anos.
Com a mulher em trabalho de parto, Santos recorreu aos policiais.
— Eu não tinha a quem recorrer que não fossem eles. Não tinha nenhum médico por perto.
Os agentes organizaram a primeira etapa da operação, para encaminhar a jovem a um posto de atendimento médico em Eldorado do Sul. Thuane foi à unidade de saúde na viatura da PRF. Ao chegar, um obstetra ordenou que a jovem fosse conduzida diretamente para um hospital de Porto Alegre. A bolsa havia estourado.
Thuane embarcou em uma ambulância da prefeitura do município, acompanhada das enfermeiras.
— Montamos um plano para escoltá-la até a Capital. No ponto da interdição, colegas negociaram com os manifestantes para furar o bloqueio. Mas estava tudo congestionado, parado. Ela acabou tendo o bebê no caminho — conta o patrulheiro Ronaldo Pereira De Moraes.
— Consegui um carro emprestado de um amigo, pegamos a mala com as roupinhas separadas e seguimos. Quando nos aproximamos da Ponte do Guaíba, o trânsito parou. Não andava — conta o pai da criança, o carpinteiro Jonatas Caian dos Santos, 21 anos.
Com a mulher em trabalho de parto, Santos recorreu aos policiais.
— Eu não tinha a quem recorrer que não fossem eles. Não tinha nenhum médico por perto.
Os agentes organizaram a primeira etapa da operação, para encaminhar a jovem a um posto de atendimento médico em Eldorado do Sul. Thuane foi à unidade de saúde na viatura da PRF. Ao chegar, um obstetra ordenou que a jovem fosse conduzida diretamente para um hospital de Porto Alegre. A bolsa havia estourado.
Thuane embarcou em uma ambulância da prefeitura do município, acompanhada das enfermeiras.
— Montamos um plano para escoltá-la até a Capital. No ponto da interdição, colegas negociaram com os manifestantes para furar o bloqueio. Mas estava tudo congestionado, parado. Ela acabou tendo o bebê no caminho — conta o patrulheiro Ronaldo Pereira De Moraes.
Mãe e filha passam bem
Apesar do parto inusitado, mãe e filha chegaram bem ao hospital. No início da tarde, Thuane se recuperava em um quarto, e o bebê estava na maternidade, segundo a avó Sirlei de Fátima Maciel, 44 anos. Ela acompanhou a peregrinação da filha antes de dar à luz.
— Não consegui ver de perto a Thauane, mas ela está bem. Tô emocionada. Foi uma correria. Não esperava que fosse desta forma, mas o importante é que deu tudo certo — disse a avó, ansiosa para conhecer o terceiro neto - ela teria acesso à maternidade ainda durante a tarde.
A família Santos estava em alerta para o nascimento da menina desde o dia 7. Caso Thuane não tivesse a filha com parto normal até o dia 19, uma cesariana seria marcada.
— A gente sabia que poderia ser a qualquer momento. E aconteceu justamente quando ocorria esse protesto que trancava a rodovia. Mas deu tudo certo. Os policiais rodoviários foram herois. Organizaram tudo — afirma o pai.
Em VÍDEO, veja relatos sobre o caso do bebê
que nasceu dentro de ambulância na BR-290:
Apesar do parto inusitado, mãe e filha chegaram bem ao hospital. No início da tarde, Thuane se recuperava em um quarto, e o bebê estava na maternidade, segundo a avó Sirlei de Fátima Maciel, 44 anos. Ela acompanhou a peregrinação da filha antes de dar à luz.
— Não consegui ver de perto a Thauane, mas ela está bem. Tô emocionada. Foi uma correria. Não esperava que fosse desta forma, mas o importante é que deu tudo certo — disse a avó, ansiosa para conhecer o terceiro neto - ela teria acesso à maternidade ainda durante a tarde.
A família Santos estava em alerta para o nascimento da menina desde o dia 7. Caso Thuane não tivesse a filha com parto normal até o dia 19, uma cesariana seria marcada.
— A gente sabia que poderia ser a qualquer momento. E aconteceu justamente quando ocorria esse protesto que trancava a rodovia. Mas deu tudo certo. Os policiais rodoviários foram herois. Organizaram tudo — afirma o pai.
que nasceu dentro de ambulância na BR-290:
Fonte: ZERO HORA
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