Aluno de 12 anos teria provocado tumulto na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Ramos
Crédito: Pedro Revillion
Crédito: Pedro Revillion
A Prefeitura de Gravataí anunciou na tarde desta quinta-feira, por meio de nota oficial da Secretaria Municipal de Educação (Smed), que o estudante suspeito de ameaçar pessoas na escola não foi expulso, e que as aulas não foram suspensas. Segundo o comunicado, esta não é a prática da rede municipal de ensino. O caso teria começado com um furto supostamente praticado por ele. A Secretaria de Educação entrou em contato com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Ramos para verificar o caso e tranquilizar a equipe diretiva, professores e alunos.
De acordo com a nota, o estudante de 12 anos furtou um telefone celular de uma aluna, em uma rua do bairro. Ele já teria tido problemas com supostos roubos. Na escola, a menina relatou a situação para a direção e os pais da aluna registraram a ocorrência do furto na DP, com a presença da diretora. De manhã, o estudante mostrou uma arma de plástico para a menina, ameaçando outras pessoas. A Brigada Militar levou o adolescente e o pai à delegacia, juntamente com a diretora da instituição.
A nota oficial informa que “como o aluno não frequentava a escola há mais de uma semana, a direção encaminhou uma ficha de frequência ao Conselho Tutelar, em função da tutela que o órgão tem sobre o aluno, que veio de Porto Alegre com acompanhamento do Conselho. O estudante, que vive com o pai, tem um histórico de vulnerabilidade social, e por isso participa de programas sociais no município e recebe atendimento psicológico.
Em relato à direção da escola, o pai afirmou que não tem mais condições de “segurar o filho”. A escola garante que enviou vários encaminhamentos ao Conselho Tutelar sobre a agressividade do aluno na escola e o “abandono do pai” para as devidas providências e até o momento não houve retorno do órgão que deveria prestar atendimento periódico ao aluno.”
O Conselho Tutelar da cidade contradiz a nota oficial e afirma ter feito todos os encaminhamentos da alçada da instituição, uma vez que o órgão tem como função encaminhar e não levar à força o paciente. De acordo com o conselheiro Marcelo Garcez, o rapaz chegou a cidade já com problemas, que incluiriam ameaça de morte. Inclusive, o Conselho conseguiu a internação do adolescente por três vezes no Hospital Psiquiátrico São Pedro. “O menino foi liberado do São Pedro para seguir o tratamento em casa”, disse Garcez. “Mas o município não oferece estrutura para tal, tanto que ele esperou cerca de um ano para consultar com uma psicóloga”, afirmou o conselheiro.
O Ministério Público local disse que está esperando o relatório da Polícia Civil e já ouviu a diretora da escola. A promotoria deve ouvir o garoto nos próximos dias. O rapaz já foi ouvido na Polícia e liberado, de acordo com o MP.
De acordo com a nota, o estudante de 12 anos furtou um telefone celular de uma aluna, em uma rua do bairro. Ele já teria tido problemas com supostos roubos. Na escola, a menina relatou a situação para a direção e os pais da aluna registraram a ocorrência do furto na DP, com a presença da diretora. De manhã, o estudante mostrou uma arma de plástico para a menina, ameaçando outras pessoas. A Brigada Militar levou o adolescente e o pai à delegacia, juntamente com a diretora da instituição.
A nota oficial informa que “como o aluno não frequentava a escola há mais de uma semana, a direção encaminhou uma ficha de frequência ao Conselho Tutelar, em função da tutela que o órgão tem sobre o aluno, que veio de Porto Alegre com acompanhamento do Conselho. O estudante, que vive com o pai, tem um histórico de vulnerabilidade social, e por isso participa de programas sociais no município e recebe atendimento psicológico.
Em relato à direção da escola, o pai afirmou que não tem mais condições de “segurar o filho”. A escola garante que enviou vários encaminhamentos ao Conselho Tutelar sobre a agressividade do aluno na escola e o “abandono do pai” para as devidas providências e até o momento não houve retorno do órgão que deveria prestar atendimento periódico ao aluno.”
O Conselho Tutelar da cidade contradiz a nota oficial e afirma ter feito todos os encaminhamentos da alçada da instituição, uma vez que o órgão tem como função encaminhar e não levar à força o paciente. De acordo com o conselheiro Marcelo Garcez, o rapaz chegou a cidade já com problemas, que incluiriam ameaça de morte. Inclusive, o Conselho conseguiu a internação do adolescente por três vezes no Hospital Psiquiátrico São Pedro. “O menino foi liberado do São Pedro para seguir o tratamento em casa”, disse Garcez. “Mas o município não oferece estrutura para tal, tanto que ele esperou cerca de um ano para consultar com uma psicóloga”, afirmou o conselheiro.
O Ministério Público local disse que está esperando o relatório da Polícia Civil e já ouviu a diretora da escola. A promotoria deve ouvir o garoto nos próximos dias. O rapaz já foi ouvido na Polícia e liberado, de acordo com o MP.
Fonte: Paulo Roberto Tavares / Correio do Povo
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