Um homem suspeito de envolvimento em nove assassinatos na região de Carapebus, na Serra, foi preso, na manhã de ontem. Willian da Silva Lyrio, o Willian Bob, 20 anos, estava em um centro de recuperação de dependentes químicos, que funcionava em um sítio, na localidade de Calogi, no mesmo município.
Segundo a polícia, além de Willian Bob, outros seis internos que estavam na propriedade foram conduzidos à delegacia. Eles também são investigados por suspeita de participação em assassinatos ocorridos nos bairros Jardim Tropical e Costa Dourada, em Jacaraípe.
Todos os detidos estavam no sítio, alugado pela Igreja Assembleia de Deus de Cidade Continental, por R$ 1 mil. Lá, funcionava o projeto de recuperação de viciados, dirigido pelo pastor Isaac Santhiago Medeiros, 44 anos.
"Eu não sabia que o Willian tinha mandado de prisão. Eu sempre pergunto se eles têm algum problema com a Justiça. Mas a maioria não fala a verdade. O projeto funciona há oito meses, e eu tenho os documentos que legalizam a fundação", contou o pastor Isaac.
No entanto, Willian Bob desmentiu a versão do pastor: "Ele sabia que eu tinha mandado de prisão. Falei com ele isso". A mesma afirmação feita à reportagem também foi dita em depoimento à polícia.
"Willian afirmou que o pastor sabia que ele era procurado. Disse, também, que pagava R$ 600,00 por mês para se esconder no sítio", frisou o delegado Josafá da Silva, titular da DCCV da Serra. O pastor poderá responder por auxiliar um criminoso. (Ana Paula Mill)
Delegado: "Local servia de fachada"
O delegado Josafá da Silva informou que, quando os policiais chegaram ao sítio, os internos estavam sozinhos. Nenhum responsável pelo projeto estava no local. "Deduzimos que o local servia de fachada. Na hora que os policiais chegaram, não havia ninguém responsável lá. Também não há médicos, psicólogos, nenhum profissional que trabalhe com a recuperação dos drogados", afirmou Josafá da Silva. Segundo o pastor Isaac Medeiros, o projeto recebe apenas dependentes químicos homens. As famílias de cada interno colaboram com a quantia em dinheiro que puderem. Segundo o pastor, o principal objetivo do projeto é o aconselhamento espiritual. Todas as manhãs e à noite há um culto. Na parte da manhã, os internos trabalham na horta, no pomar, cuidam da criação de peixes e do gado que pertence ao dono da propriedade. A Rede Gazeta entrou em contato com a Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo. A informação é de que a igreja citada na reportagem não pertence à convenção.
Segundo a polícia, além de Willian Bob, outros seis internos que estavam na propriedade foram conduzidos à delegacia. Eles também são investigados por suspeita de participação em assassinatos ocorridos nos bairros Jardim Tropical e Costa Dourada, em Jacaraípe.
Todos os detidos estavam no sítio, alugado pela Igreja Assembleia de Deus de Cidade Continental, por R$ 1 mil. Lá, funcionava o projeto de recuperação de viciados, dirigido pelo pastor Isaac Santhiago Medeiros, 44 anos.
"Eu não sabia que o Willian tinha mandado de prisão. Eu sempre pergunto se eles têm algum problema com a Justiça. Mas a maioria não fala a verdade. O projeto funciona há oito meses, e eu tenho os documentos que legalizam a fundação", contou o pastor Isaac.
No entanto, Willian Bob desmentiu a versão do pastor: "Ele sabia que eu tinha mandado de prisão. Falei com ele isso". A mesma afirmação feita à reportagem também foi dita em depoimento à polícia.
"Willian afirmou que o pastor sabia que ele era procurado. Disse, também, que pagava R$ 600,00 por mês para se esconder no sítio", frisou o delegado Josafá da Silva, titular da DCCV da Serra. O pastor poderá responder por auxiliar um criminoso. (Ana Paula Mill)
Delegado: "Local servia de fachada"
O delegado Josafá da Silva informou que, quando os policiais chegaram ao sítio, os internos estavam sozinhos. Nenhum responsável pelo projeto estava no local. "Deduzimos que o local servia de fachada. Na hora que os policiais chegaram, não havia ninguém responsável lá. Também não há médicos, psicólogos, nenhum profissional que trabalhe com a recuperação dos drogados", afirmou Josafá da Silva. Segundo o pastor Isaac Medeiros, o projeto recebe apenas dependentes químicos homens. As famílias de cada interno colaboram com a quantia em dinheiro que puderem. Segundo o pastor, o principal objetivo do projeto é o aconselhamento espiritual. Todas as manhãs e à noite há um culto. Na parte da manhã, os internos trabalham na horta, no pomar, cuidam da criação de peixes e do gado que pertence ao dono da propriedade. A Rede Gazeta entrou em contato com a Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo. A informação é de que a igreja citada na reportagem não pertence à convenção.
Fonte: gazetaonline
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