PTB entrega cargos no governo após briga, mas Tarso não aceita
Crédito: Diógenis Santos/Câmara e Edson Rocha/Divulgação
O PTB decidiu, nesta segunda-feira, colocar todos os postos que ocupa no Executivo à disposição do governador Tarso Genro, como resultado da exposição pública da disputa interna de cargos no governo estadual. A crise foi deflagrada depois da publicação de um vídeo que mostra o deputado federal Sérgio Moraes agredindo o deputado estadual Ronaldo Santini, durante um evento do partido no final de semana. À noite, a bancada estadual se reuniu com Tarso e ouviu dele que não aceitava a entrega dos cargos, já que no seu entender se tratava de uma crise interna do partido.
A sigla promoveu uma reunião de três horas entre as bancadas estadual, federal (exceto o deputado Sérgio Moraes) e os secretários estaduais do PTB. O presidente estadual do partido, Luís Augusto Lara, afirmou que “a questão interna extrapolou as fronteiras da sigla e provocou constrangimento não só ao partido como ao governo. Por isso, para garantir a estabilidade política colocamos os cargos à disposição”, salientou. De acordo com Lara, mesmo que fosse efetivada a saída do PTB dos cargos estaduais que ocupa, o partido seguiria apoiando as decisões do governo Tarso Genro.
Os deputados petebistas Sérgio Moraes e Ronaldo Santini adotaram posturas opostas após a divulgação do início de briga que ambos protagonizaram no sábado, durante o 10° Seminário de Alinhamento Estratégico do PTB. Santini optou por falar pouco sobre o assunto. Disse que o ocorrido foi “fato lamentável”, informou que foi agredido por Moraes, mas que não entendeu as motivações do colega. “Ninguém entendeu aquilo. Era uma reunião bonita. Eu disputo sempre no campo político e não revidei”, enfatizou.
As imagens a que Santini se refere estão em um vídeo divulgado no Youtube, mas que posteriormente foi retirado. Na filmagem, Santini e Moraes estão sentados à mesa principal, enquanto uma outra liderança discursa. Questionado sobre o que aconteceu, o deputado estadual relatou que Moraes lhe deu um tapa, recuou um passo e acabou caindo. A versão de Moraes para o episódio é outra. Segundo Moraes, quando ambos se levantaram, ele acabou caindo. “Eu ia era dar um soco nele e não um tapinha. Tapinha não é coisa de homem”, disparou.
Segundo o parlamentar petebista, os desentendimentos vêm de tempo e acontecem porque ele estaria denunciando o uso do partido para benefício de um grupo interno. Moraes chega a detalhar valores. “Temos R$ 2 milhões por mês de cargos para nomear e nunca consigo saber qual é o critério das nomeações porque tem um grupo que se adona do partido. Se eu que sou o vice-presidente não sei os critérios, imagina os filiados. Esses só servem para carregar bandeira. Fui lá e falei isso para os filiados”, criticou.
Moraes não disfarça que, entre os destinatários de seus ataques, está o atual secretário estadual do Trabalho e presidente do PTB do Rio Grande do Sul, Luis Augusto Lara. “O Lara foi secretário do Rigotto (Germano), da Yeda (Crusius) e agora é do Tarso (Genro). É incrível.” Ele diz que Santini chegou ao encontro sabendo de suas intenções e que havia lhe ameaçado. “Sei que não estou mexendo com pouca coisa”, enfatiza.
A sigla promoveu uma reunião de três horas entre as bancadas estadual, federal (exceto o deputado Sérgio Moraes) e os secretários estaduais do PTB. O presidente estadual do partido, Luís Augusto Lara, afirmou que “a questão interna extrapolou as fronteiras da sigla e provocou constrangimento não só ao partido como ao governo. Por isso, para garantir a estabilidade política colocamos os cargos à disposição”, salientou. De acordo com Lara, mesmo que fosse efetivada a saída do PTB dos cargos estaduais que ocupa, o partido seguiria apoiando as decisões do governo Tarso Genro.
Os deputados petebistas Sérgio Moraes e Ronaldo Santini adotaram posturas opostas após a divulgação do início de briga que ambos protagonizaram no sábado, durante o 10° Seminário de Alinhamento Estratégico do PTB. Santini optou por falar pouco sobre o assunto. Disse que o ocorrido foi “fato lamentável”, informou que foi agredido por Moraes, mas que não entendeu as motivações do colega. “Ninguém entendeu aquilo. Era uma reunião bonita. Eu disputo sempre no campo político e não revidei”, enfatizou.
As imagens a que Santini se refere estão em um vídeo divulgado no Youtube, mas que posteriormente foi retirado. Na filmagem, Santini e Moraes estão sentados à mesa principal, enquanto uma outra liderança discursa. Questionado sobre o que aconteceu, o deputado estadual relatou que Moraes lhe deu um tapa, recuou um passo e acabou caindo. A versão de Moraes para o episódio é outra. Segundo Moraes, quando ambos se levantaram, ele acabou caindo. “Eu ia era dar um soco nele e não um tapinha. Tapinha não é coisa de homem”, disparou.
Segundo o parlamentar petebista, os desentendimentos vêm de tempo e acontecem porque ele estaria denunciando o uso do partido para benefício de um grupo interno. Moraes chega a detalhar valores. “Temos R$ 2 milhões por mês de cargos para nomear e nunca consigo saber qual é o critério das nomeações porque tem um grupo que se adona do partido. Se eu que sou o vice-presidente não sei os critérios, imagina os filiados. Esses só servem para carregar bandeira. Fui lá e falei isso para os filiados”, criticou.
Moraes não disfarça que, entre os destinatários de seus ataques, está o atual secretário estadual do Trabalho e presidente do PTB do Rio Grande do Sul, Luis Augusto Lara. “O Lara foi secretário do Rigotto (Germano), da Yeda (Crusius) e agora é do Tarso (Genro). É incrível.” Ele diz que Santini chegou ao encontro sabendo de suas intenções e que havia lhe ameaçado. “Sei que não estou mexendo com pouca coisa”, enfatiza.
Fonte: Correio do Povo
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