D´Alessandro foi um dos destaques da vitória por 4 a 1 do Inter
Crédito: Fabiano do Amaral
Foi com juros e correção que o Inter pagou uma dívida de mais de 60 dias com o seu torcedor. Com uma boa atuação na fria noite deste domingo em Porto Alegre , os comandados de Paulo Roberto Falcão reencontraram o caminho das vitórias com uma goleada de 4 a 1 sobre o Figueirense, pela sexta rodada do Brasileirão.
Com o triunfo, o Inter subiu para a nona posição, com nove pontos. O Colorado volta a campo na próxima quinta-feira,em Minas Gerais , quando enfrenta o Atlético-MG.
Oscar e D’Ale para começar
Se a noite está fria, o jeito é correr para se esquentar. Esse deve ter sido o inconsciente coletivo dos jogadores colorados desde o início da partida. Era toque para lá e para cá e o alvo estava claro: a meta defendida por Wilson. E o goleiro adversário não demorou muito para ter que começar a se preocupar de verdade. Aos 10, Oscar mandou o cartão de boas vindas em forma de um chute violento, que raspou a trave pelo lado de fora. Passou perto.
A primeira conclusão, Wilson viu ir para fora, mas a segunda não. Ela ocorreu aos 16, quando D’Alessandro cobrou o escanteio na cabeça de Bolívar – livre. O capitão colorado colocou no canto esquerdo e saiu para o abraço. Mas D’Alessandro queria mais. Dois minutos depois, ele fez um toque que só os bons jogadores sabem faz. A bola passou por sobre a zaga e encontrou Oscar, que protagonizou um lance digno de gênio: matada no peito e, sem deixar cair, o chute fatal:2 a 0.
Quem assistiu a tudo aquilo inconformado foi Leandro Damião. Principal artilheiro colorado na temporada, o camisa 9 quis deixar a marca dele aos 28, mas seu testaço errou o alvo por poucos centímetros e passou por sobre o travessão. Depois de cinco minutos, lá estava ele de novo. Dessa vez, Damião girou no zagueiro e chutou, mas Wilson abandonou a meta para evitar a goleada ainda no primeiro tempo. Para não dizer que o Figueirense não teve uma boa chance, Fernandes chegou a dominar na área e chutar, mas só carimbou Tinga e Muriel nem precisou sujar as luvas.
Damião e Ricardo Goulart para fechar
Atrás no placar, o Figueirense voltou com objetivo de atacar o Inter e buscar o empate. Não esteve nem perto disso. Controlando bem o adversário, os comandados de Falcão mantiveram a posse e o ímpeto ofensivo. Faltava, entretanto, o gol de Damião, o que demorou 13 minutos para acontecer. O placar foi alterado mais uma vez depois que Zé Roberto fez boa jogada pelo meio, avançou e achou o camisa 9 por entre a zaga. Ele tirou do goleiro e obrigou Wilson a buscar a bola no fundo do gol pela terceira vez.
Mesmo com o jogo definido, os colorados não abdicaram do ataque, enquanto Falcão fez alterações na equipe. Um dos que entrou foi Ricardo Goulart. No seu primeiro bom lance, pifou D’Alessandro aos 29, após jogada ensaiada. O argentino pegou de direita – que não é a perna boa – e mandou cruzado. Quase.
Em seguida, aos 34, entrou Gilberto no lugar de Leandro Damião – aplaudidíssimo pela torcida. No minuto seguinte, mostrou a credencial. O atacante aproveitou a bobeira da defesa dos catarinenses e achou Ricardo Goulart dentro da área. Wilson ainda tentou sair, mas nada achou, e o Inter aumentou a golada.
Aos 42, o jogo ainda não tinha terminado, mas a defesa colorado já havia parado. Tanto que permitiu Wellington Nem aparecer. Ele chutou da entrada da área. A bola bateu numa trave, bateu na outra e entrou – o que evitou de o Inter conseguir quebrar outro jejum na mesma noite, de ficar 90 minutos sem levar gol. Constrangedoramente, comemorou sozinho. E o jogador do Figueirense queria mais. Dois minutos depois, passou como quis pela zaga, invadiu a área. A sorte dos colorado é que ele mandou para fora. Mas nada que tirasse a satisfação da torcida, que voltou a comemorar um triunfo em casa e somou os três primeiros pontos em casa no Brasileirão.
Com o triunfo, o Inter subiu para a nona posição, com nove pontos. O Colorado volta a campo na próxima quinta-feira,
Oscar e D’Ale para começar
Se a noite está fria, o jeito é correr para se esquentar. Esse deve ter sido o inconsciente coletivo dos jogadores colorados desde o início da partida. Era toque para lá e para cá e o alvo estava claro: a meta defendida por Wilson. E o goleiro adversário não demorou muito para ter que começar a se preocupar de verdade. Aos 10, Oscar mandou o cartão de boas vindas em forma de um chute violento, que raspou a trave pelo lado de fora. Passou perto.
A primeira conclusão, Wilson viu ir para fora, mas a segunda não. Ela ocorreu aos 16, quando D’Alessandro cobrou o escanteio na cabeça de Bolívar – livre. O capitão colorado colocou no canto esquerdo e saiu para o abraço. Mas D’Alessandro queria mais. Dois minutos depois, ele fez um toque que só os bons jogadores sabem faz. A bola passou por sobre a zaga e encontrou Oscar, que protagonizou um lance digno de gênio: matada no peito e, sem deixar cair, o chute fatal:
Quem assistiu a tudo aquilo inconformado foi Leandro Damião. Principal artilheiro colorado na temporada, o camisa 9 quis deixar a marca dele aos 28, mas seu testaço errou o alvo por poucos centímetros e passou por sobre o travessão. Depois de cinco minutos, lá estava ele de novo. Dessa vez, Damião girou no zagueiro e chutou, mas Wilson abandonou a meta para evitar a goleada ainda no primeiro tempo. Para não dizer que o Figueirense não teve uma boa chance, Fernandes chegou a dominar na área e chutar, mas só carimbou Tinga e Muriel nem precisou sujar as luvas.
Damião e Ricardo Goulart para fechar
Atrás no placar, o Figueirense voltou com objetivo de atacar o Inter e buscar o empate. Não esteve nem perto disso. Controlando bem o adversário, os comandados de Falcão mantiveram a posse e o ímpeto ofensivo. Faltava, entretanto, o gol de Damião, o que demorou 13 minutos para acontecer. O placar foi alterado mais uma vez depois que Zé Roberto fez boa jogada pelo meio, avançou e achou o camisa 9 por entre a zaga. Ele tirou do goleiro e obrigou Wilson a buscar a bola no fundo do gol pela terceira vez.
Mesmo com o jogo definido, os colorados não abdicaram do ataque, enquanto Falcão fez alterações na equipe. Um dos que entrou foi Ricardo Goulart. No seu primeiro bom lance, pifou D’Alessandro aos 29, após jogada ensaiada. O argentino pegou de direita – que não é a perna boa – e mandou cruzado. Quase.
Em seguida, aos 34, entrou Gilberto no lugar de Leandro Damião – aplaudidíssimo pela torcida. No minuto seguinte, mostrou a credencial. O atacante aproveitou a bobeira da defesa dos catarinenses e achou Ricardo Goulart dentro da área. Wilson ainda tentou sair, mas nada achou, e o Inter aumentou a golada.
Aos 42, o jogo ainda não tinha terminado, mas a defesa colorado já havia parado. Tanto que permitiu Wellington Nem aparecer. Ele chutou da entrada da área. A bola bateu numa trave, bateu na outra e entrou – o que evitou de o Inter conseguir quebrar outro jejum na mesma noite, de ficar 90 minutos sem levar gol. Constrangedoramente, comemorou sozinho. E o jogador do Figueirense queria mais. Dois minutos depois, passou como quis pela zaga, invadiu a área. A sorte dos colorado é que ele mandou para fora. Mas nada que tirasse a satisfação da torcida, que voltou a comemorar um triunfo em casa e somou os três primeiros pontos em casa no Brasileirão.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
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