Nos últimos anos, o grupo recebeu do BNDES cerca de R$ 3 bilhões
O Ministério Público Federal em Novo Hamburgo (RS) instaurou Inquérito Civil Público para investigar os incentivos fiscais concedidos pelo governo federal à empresa Grendene, dos mesmos donos da Vulcabrás, que, nesta semana fechou sua fábrica no município de Parobé. “O objetivo do Ministério Público Federal é anular e fazer devolver aos cofres públicos incentivos do governo federal à Grendene, empresa que demite em massa”, afirmou o procurador da República em Novo Hamburgo , Celso Tres.
O procurador disse que em2005 a empresa fechou sua fábrica em São Sebastião do Caí (RS), sacrificando 2,5 mil empregos, e em 2008 extinguiu 800 postos de trabalho em Portão. “Agora o grupo Grendene (Azaléia/Vulcabrás), fecha a unidade em Parobé, de supetão, fazendo com que 800 pessoas amarguem o desemprego e o município perca 30% de sua arrecadação de ICMS."
Apenas nos últimos anos, o grupo Grendene recebeu do governo Federal, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de R$ 3 bilhões a juros ínfimos (inferiores a 4% ao ano), disse Tres. Além disso, inúmeros incentivos fiscais, cujo valor será apurado, também foram outorgados à corporação empresarial, ressalta o procurador da República. Ele acredita que além de demitir em massa no Estado do Rio Grande do Sul, o grupo Grendene instala, possivelmente com o dinheiro do erário federal, fábricas no exterior, a exemplo da Índia.
Celso Tres acrescenta que no estado do Ceará, a Assembleia Legislativa apura conduta do Governador Cid Gomes e sua família que, entre 20 e 27 de janeiro deste ano, usaram jato particular cedido pelo empresário Alexandre Grendene e passaram férias nos Estados Unidos e Caribe. "Isso ocorreu exatamente quando o Estado renovou as isenções fiscais à empresa por mais 15 anos." Na campanha eleitoral, Cid já recebera R$ 1,2 milhão de doação do grupo.
“A Constituição da República impõe que o governo Federal paute sua atuação na atividade econômica pela prevalência da valorização do trabalho, justiça social, busca pelo emprego e não, consoante verificado neste caso, precisamente o inverso, qual seja, sangrando o erário de recursos para promover o desemprego em massa”, alerta o procurador da República.
O procurador disse que em
Apenas nos últimos anos, o grupo Grendene recebeu do governo Federal, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de R$ 3 bilhões a juros ínfimos (inferiores a 4% ao ano), disse Tres. Além disso, inúmeros incentivos fiscais, cujo valor será apurado, também foram outorgados à corporação empresarial, ressalta o procurador da República. Ele acredita que além de demitir em massa no Estado do Rio Grande do Sul, o grupo Grendene instala, possivelmente com o dinheiro do erário federal, fábricas no exterior, a exemplo da Índia.
Celso Tres acrescenta que no estado do Ceará, a Assembleia Legislativa apura conduta do Governador Cid Gomes e sua família que, entre 20 e 27 de janeiro deste ano, usaram jato particular cedido pelo empresário Alexandre Grendene e passaram férias nos Estados Unidos e Caribe. "Isso ocorreu exatamente quando o Estado renovou as isenções fiscais à empresa por mais 15 anos." Na campanha eleitoral, Cid já recebera R$ 1,2 milhão de doação do grupo.
“A Constituição da República impõe que o governo Federal paute sua atuação na atividade econômica pela prevalência da valorização do trabalho, justiça social, busca pelo emprego e não, consoante verificado neste caso, precisamente o inverso, qual seja, sangrando o erário de recursos para promover o desemprego em massa”, alerta o procurador da República.
Fonte: Correio do Povo
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