Deputado do DEM atingiu 293 votos e seguiu no comando da Casa
Com 293 votos, deputado Rodrigo Maia segue no
comando da Casa
Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
/ CP
O
deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito presidente da Câmara dos Deputados.
O parlamentar recebeu 293 votos no pleito que ocorreu nesta quinta-feira e
segue no comando da Casa. Além dele, também concorriam Jovair Arantes (PTB-GO);
Luiza Erundina (Psol-SP); Júlio Delgado (PSB-MG); Andre Figueiredo (PDT-CE) e
Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Maia preside a Câmara desde julho do ano passado, em
substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha, que havia sido eleito para o biênio
2015-2016.
Jovair
Arantes obteve 105 votos. Já o candidato do bloco PT, PDT, PCdoB, André
Figueiredo (PDT-CE), teve 59 votos; a deputada Luiza Erundina (Psol-SP), 10; o
deputado Júlio Delgado (PSB-MG), 28; e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ),
quatro votos. Houve cinco votos em branco.
Em
discurso na sessão de eleição da Mesa Diretora da Câmara nesta quinta, Maia
afirmou vai trabalhar para que a Casa seja um "parlamento
reformista". Ele defendeu a aprovação das reformas da Previdência e
da legislação trabalhista para "tirar o Brasil do
encilhamento"."(Vamos trabalhar para ter) um parlamento reformista,
que entregue em 2018, um País crescendo, gerando empregos e com taxa de
juros com menos de dois dígitos", afirmou Maia. Ele defendeu também a
rediscussão do Pacto Federativo para desconcentrar as receitas da União para os
Estados e a aprovação "urgente" de uma reforma política.
Em sua
fala, Maia também criticou a judicialização de sua candidatura por parte de
seus adversários. "Muito se fala em independência da Câmara. Mas, mais uma
vez, o ator principal da nossa eleição foi o Poder Judiciário. E por decisão
dos próprios políticos", disse o deputado, que teve a candidatura
questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira, porém, o
ministro Celso de Mello autorizou a candidatura de Maia.
Maia
afirmou que, quando se fala em "Câmara forte", é preciso atuar para
isso. "Por isso que nossos embates precisam ser aqui dentro, para que a
gente mostre para o Judiciário e ao Executivo que a Câmara quer respeito e sua
soberania garantida", disse. Ele avaliou que, em seu primeiro mandato,
ajudou a melhorar a relação do Legislativo com os outros dois poderes.
Correio do Povo e AE
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