Veículo e ossada
foram encontrados em Natividade, no Noroeste do RJ.
Rafael Levindo Ricardo sumiu no dia 29 de novembro de 2015.
Rafael Levindo Ricardo sumiu no dia 29 de novembro de 2015.
Veículo foi retirado pela
Defesa Civil e Corpo de Bombeiros (Foto: Reprodução/ Natividade FM)
A baixa do Rio Carangola em Natividade, no Noroeste
Fluminense, fez com que a Polícia Civil encontrasse o carro de um jovem
desaparecido desde novembro de 2015. Na tarde desta terça-feira (9) foram
encontrados o veículo e uma ossada humana dentro dele. No carro também havia
documentos de Rafael Levindo Ricardo, de 27 anos. Um exame de DNA será feito
para confirmar se a ossada é do jovem desaparecido.
O carro foi encontrado por um homem que passava pela
RJ-220, que fica à margem do Rio Carangola. De acordo com a Polícia Civil, o
homem avistou algo brilhando na água à noite e acionou a Polícia Militar, que
identificou que se tratava de um carro. Foi montada uma operação da Defesa
Civil e do Corpo de Bombeiros para içar o veículo. Dentro dele foram achados os
ossos.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Campos dos
Goytacazes, no Norte Fluminense, foram acionados na manhã desta quarta-feira
(10) e resgataram o crânio e outros ossos que caíram no rio durante a retirada
do veículo.
Segundo a Polícia Civil, o carro foi encontrado porque o
Rio Carangola está baixo por falta de chuvas, o que acabou ajudando nas
investigações.
Rafael trabalhava como açougueiro em um supermercado de
Itaperuna, onde morava. Ele desapareceu no dia 29 depois de sair de casa à
noite levando alguns pertences. De acordo com o delegado Henrique Lobato,
plantonista da 143ª DP (Itaperuna), unidade que investiga o desaparecimento, na
época a polícia abriu um inquérito para apurar o sumiço e não descartava a
hipótese de crime.
“Desde então a gente estava diligenciando para ver se
encontrava (o Rafael). O caso estava sendo investigado como desaparecimento e
(a gente) não tinha descartado algum crime, mas não havia evidências de
homicídio”, disse Lobato.
O
delegado titular da 143ª DP, Márcio Caldas, informou que foram feitas quebra de
sigilo telefônico na época, porque havia um suspeito de ser o responsável pelo
desaparecimento, mas não foram encontradas evidências de crime.
“O que parece é que foi acidente, mas a gente precisa
esperar a perícia para ver se não foi algo criminoso”, ressaltou o delegado
responsável pelas investigações.
Segundo o delegado da 140ª DP (Natividade), Gesner
Bruno, o caso está passando por análise para definir qual delegacia ficará
responsável pelo caso a partir de agora.
A ossada foi encaminhada para o Instituto Médico Legal
(IML) de Santo Antônio de Pádua, onde será necropsiada.
Stella
Freitas
Do G1 Norte Fluminense
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