Conselho
Tutelar de Soledade já encaminhou a criança para o abrigo
Conselho Tutelar
ainda deverá se pronunciar na Rádio Cristal
Foto: Dionatan Lamonato/Rádio Cristal
Foto: Dionatan Lamonato/Rádio Cristal
Um crime de abandono de incapaz foi registrado na
noite desta segunda-feira, 29/08, no bairro Botucaraí em Soledade.
Segundo informações da Polícia Civil e Conselho
Tutelar, uma mulher 22 anos teria deixado seu filho de 10 dias em uma
residência na Rua 13 de Maio no bairro Botucaraí para fazer uso de drogas.
Uma denúncia anônima alertou os órgãos responsáveis
que de prontidão encontraram a criança e registraram a ocorrência na Delegacia.
O Conselho Tutelar de Soledade (CT) já encaminhou
está criança para o lar soledadense onde está sendo cuidada.
A presidente do CT, Noeli Campos, falou que a
denúncia chegou via um vizinho da mulher informando que ela havia o abandonado
em casa para utilizar drogas.
Fechada dentro da casa deitada em cima de um colchão
- a única coisa que havia dentro da residência - coberta com um
edredom, ela foi encontrada pelos conselheiros.
A mulher é usuária de drogas e teria vendido todos
os móveis da residência para manter o vício. O CT foi junto com a Brigada
Militar até o local e quando chegou confirmou a situação.
"Ela deixou a chave com o vizinho e disse que
se a criança chorasse ele atendesse ela", declarou a conselheira tutelar.
A criança estava com pouquíssimas fontes de
aquecimento, sendo que isso poderia acarretar em problemas para a saúde do bebê
em virtude do frio e chuva que caía no município.
O próprio Conselho Tutelar registrou a ocorrência na
Polícia Civil. O juizado da criança irá julgar este fato.
"Para a gente que é a mãe, é chocante ver esse
tipo de caso. É o primeiro que vi isso em cinco anos de Conselho Tutelar",
declarou Noeli.
Para Getúlio Muniz, conselheiro tutelar, o fato de
ter encontrado a criança viva e poder ajudar o bebê encaminhando-o para alguém
que cuidará dele é como ter "ganhado o ano".
"Toca o conselheiro, a gente é pai, a gente não
sabe o que pensar de um caso como esse. A criança é do tamanho de uma folha de
ofício", destacou Muniz.
Getúlio agradeceu veementemente a ligação do vizinho
que denunciou o caso. "Ele salvou a vida desta criança", finalizou
Getúlio.
"Demorei para pegar no sono. O que seria dela
hoje pela manhã se não tivéssemos a encontrado?", emocionado, falou o
conselheiro tutelar.
Em relação a mãe, ela tem 22 anos, é usuária e já
tem outros dois filhos que sua mãe, avó das crianças, cuida.
A identificação da mãe não foi divulgada.
Fonte: Rádio Cristal |
Soledade
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