quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pelo menos 37 morrem em terremoto na Itália

Tremor foi de 6 graus na escala Richter, a dois quilômetros da cidade de Accumoli

Tremor foi de 6 graus na escala Richter a 2 quilômetros da cidade de Accumoli | Foto: Filippo Monteforte / AFP / CP
   Tremor foi de 6 graus na escala Richter a 2 quilômetros da cidade de Accumoli | Foto: Filippo Monteforte / AFP / CP

Ao menos 37 pessoas morreram no forte terremoto que afetou na madrugada desta quarta-feira duas regiões do Centro da Itália, de acordo com o primeiro balanço oficial divulgado pela Proteção Civil. "Comprovamos a morte de 37 pessoas, mas ainda há muitas sob os escombros e muitos desaparecidos", afirmou a diretora das operações de emergência da Proteção Civil, Immacolata Postiglione.

Dezenas de socorristas, policiais e voluntários trabalham sem descanso nas pequenas localidades de Amatrice e Accumoli, na região do Lacio, e Arquata del Tronto, na região de Marcas, as três mais afetadas pelo terremoto, para retiras as pessoas dos escombros.

As imagens exibidas pela TV são dramáticas, com imóveis que desabaram, rachaduras em prédios e casas afetadas pelo tremor. O epicentro foi localizado perto de Norcia, uma cidade da região de Umbria, a 150 quilômetros de Roma, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Os feridos em estado mais grave estão sendo levados para a capital da província, Rieti, assim como para hospitais de Roma e Florença em helicópteros.

O governo nacional convocou o exército para os trabalhos de resgate, que são particularmente complicados.

Muitos turistas estavam na região para participar na festa que Amatrice organiza todos os anos para celebrar a criação de uma famosa receita de spaghetti. "Os hotéis estavam todos lotados", afirmou a prefeitura.

Tremor em 2009

Dez vítimas morreram em Pescara del Tronto, que fica a 67 quilômetros de Áquila, cidade devastada por um terremoto que matou mais de 300 pessoas em 2009. Segundo o chefe da Proteção Civil na Itália, Fabrizio Curcio, o sismo desta quarta-feira é comparável em intensidade àquele de sete anos atrás.

O presidente Sergio Mattarella, que estava em Palermo, sua cidade natal, embarcou para Roma assim que foi informado do desastre. Também foram emitidos alertas pedindo doações de sangue de todos os grupos. O prefeito de Áquila, Massimo Cialente, colocou à disposição dos desabrigados 250 leitos em uma estrutura construída após o terremoto de 2009.


AFP
Correio do Povo

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