Tremor foi de 6 graus na escala Richter, a dois
quilômetros da cidade de Accumoli
Tremor foi de 6 graus na escala Richter a 2
quilômetros da cidade de Accumoli | Foto: Filippo Monteforte / AFP / CP
Ao menos
37 pessoas morreram no forte terremoto que afetou na madrugada desta
quarta-feira duas regiões do Centro da Itália, de acordo com o primeiro
balanço oficial divulgado pela Proteção Civil. "Comprovamos a morte
de 37 pessoas, mas ainda há muitas sob os escombros e muitos desaparecidos",
afirmou a diretora das operações de emergência da
Proteção Civil, Immacolata Postiglione.
Dezenas
de socorristas, policiais e voluntários trabalham sem descanso nas pequenas
localidades de Amatrice e Accumoli, na região do Lacio, e Arquata del Tronto,
na região de Marcas, as três mais afetadas pelo terremoto, para retiras as
pessoas dos escombros.
As
imagens exibidas pela TV são dramáticas, com imóveis que desabaram, rachaduras
em prédios e casas afetadas pelo tremor. O epicentro foi localizado perto
de Norcia, uma cidade da região de Umbria, a 150 quilômetros de Roma, de acordo
com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Os
feridos em estado mais grave estão sendo levados para a capital da província,
Rieti, assim como para hospitais de Roma e Florença em helicópteros.
O governo
nacional convocou o exército para os trabalhos de resgate, que são
particularmente complicados.
Muitos
turistas estavam na região para participar na festa que Amatrice organiza todos
os anos para celebrar a criação de uma famosa receita de
spaghetti. "Os hotéis estavam todos lotados", afirmou a
prefeitura.
Tremor em 2009
Dez
vítimas morreram em Pescara del Tronto, que fica a 67 quilômetros de Áquila,
cidade devastada por um terremoto que matou mais de 300 pessoas em 2009.
Segundo o chefe da Proteção Civil na Itália, Fabrizio Curcio, o
sismo desta quarta-feira é comparável em intensidade àquele de sete anos
atrás.
O
presidente Sergio Mattarella, que estava em Palermo, sua cidade natal, embarcou
para Roma assim que foi informado do desastre. Também foram emitidos alertas
pedindo doações de sangue de todos os grupos. O prefeito de Áquila,
Massimo Cialente, colocou à disposição dos desabrigados 250 leitos em uma
estrutura construída após o terremoto de 2009.
AFP
Correio
do Povo
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