Órgão federal informou que até o momento não há provas contra
José Carlos Cosenza
PF informou a Justiça Federal que não há provas
contra José Carlos Cosenza
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados /
Divulgação / CP Memória
A Polícia Federal informou nesta quarta-feira à
Justiça Federal que até o momento não há provas de que o atual diretor de
Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, tenha envolvimento com o
esquema de pagamento de propina na Petrobras. A manifestação da PF foi enviada
em resposta ao pedido de esclarecimentos feito pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª
Vara Federal em Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava
Jato, após depoimentos prestados por investigados na operação.
No documento enviado ao juiz, o delegado Márcio Adriano Anselmo afirma que o nome de Cosenza foi inserido na investigação "por erro material”. Segundo o policial, "Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Em relação ao outro quesito em que se questiona se os investigados conhecem o mesmo, foi formulado apenas em razão do mesmo ter sucedido Paulo Roberto Costa, área em que foram identificados os pagamentos, bem como por ter sido seu gerente executivo", esclarece a PF.
De acordo com o delegado, as menções após a saída de Paulo Roberto Costa referem-se a pagamentos da construtora Engevix a empresas do doleiro Alberto Youssef. "Como, por exemplo, no caso da empresa Engevix, contra a qual teria sido emitida nota fiscal de prestação de serviços fictícios em 04/04/2014, no valor de R$ 213 mil. Portanto, após mesmo a prisão do investigado, bem como mediante a formalização de contratos fictícios com Paulo Roberto Costa, conforme o mesmo admitiu; ou, ainda, os pagamentos realizados em maio, junho e julho de 2013 pela OAS African em conta no exterior gerida por Alberto Youssef em que ultrapassam os 4 milhões de dólares", disse o delegado.
No documento enviado ao juiz, o delegado Márcio Adriano Anselmo afirma que o nome de Cosenza foi inserido na investigação "por erro material”. Segundo o policial, "Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Em relação ao outro quesito em que se questiona se os investigados conhecem o mesmo, foi formulado apenas em razão do mesmo ter sucedido Paulo Roberto Costa, área em que foram identificados os pagamentos, bem como por ter sido seu gerente executivo", esclarece a PF.
De acordo com o delegado, as menções após a saída de Paulo Roberto Costa referem-se a pagamentos da construtora Engevix a empresas do doleiro Alberto Youssef. "Como, por exemplo, no caso da empresa Engevix, contra a qual teria sido emitida nota fiscal de prestação de serviços fictícios em 04/04/2014, no valor de R$ 213 mil. Portanto, após mesmo a prisão do investigado, bem como mediante a formalização de contratos fictícios com Paulo Roberto Costa, conforme o mesmo admitiu; ou, ainda, os pagamentos realizados em maio, junho e julho de 2013 pela OAS African em conta no exterior gerida por Alberto Youssef em que ultrapassam os 4 milhões de dólares", disse o delegado.
Fonte: Agência Brasil
Correio do Povo
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