Para Jackson Longhi, animais podem ter ficado até dois dias
agonizando
Cães podem ter sido mortos em Bom Jesus com
fungicida, indica veterinário | Foto: Reprodução / Facebook / CP
Um fungicida usado na plantação de batatas pode
ter sido a causa da morte de mais de uma centena de cães em Bom Jesus, nos Campos de Cima da Serra. A suspeita é do
médico veterinário da Associação de Proteção Animal da cidade, Jackson Peres
Longhi. Para ele, as características sugerem que o agente foi o Granutox,
segundo ele, proibido em diversos países, mais ainda permitido no Brasil.
Em três bairros e no Centro da cidade, foram encontrados peitos de frango e guisado contaminados, deixados na rua para atrair os animais. O material foi recolhido e encaminhado à Polícia Civil. Análise de laboratório vai apontar qual foi o agente causador das mortes. Conforme Longhi, pode chegar a 150 o número de cães encontrados mortos. No momento, os óbitos cessaram.
O fungicida provoca aceleração do coração e falência múltipla de órgãos, resultando na morte do contaminado. O óbito, no entanto, não é imediato. O animal pode ficar até dois dias agonizando. Nesse período, ele sofre pela insuficiência dos órgãos vitais e perda de mucosa, o que resulta em sangramento nos olhos, boca e com as fezes. “A estricnina mata por asfixia e rapidamente. Esse não. O bicho sofre muito”, comparou.
Há dois meses, em um bairro da cidade, o veterinário atendeu a um cliente e conseguir salvar a cadela dele, vítima de uma contaminação semelhante à que ocorreu recentemente. “Ele me contou que no bairro Alto da Pedra cerca de 30 animais morreram naqueles dias”, recordou. Aves que consomem carniça, como gaviões e urubus, também podem estar morrendo, mas como vivem no mato, não são vistas pela população.
A Polícia Civil ainda não informou ter suspeitos do crime.
Em três bairros e no Centro da cidade, foram encontrados peitos de frango e guisado contaminados, deixados na rua para atrair os animais. O material foi recolhido e encaminhado à Polícia Civil. Análise de laboratório vai apontar qual foi o agente causador das mortes. Conforme Longhi, pode chegar a 150 o número de cães encontrados mortos. No momento, os óbitos cessaram.
O fungicida provoca aceleração do coração e falência múltipla de órgãos, resultando na morte do contaminado. O óbito, no entanto, não é imediato. O animal pode ficar até dois dias agonizando. Nesse período, ele sofre pela insuficiência dos órgãos vitais e perda de mucosa, o que resulta em sangramento nos olhos, boca e com as fezes. “A estricnina mata por asfixia e rapidamente. Esse não. O bicho sofre muito”, comparou.
Há dois meses, em um bairro da cidade, o veterinário atendeu a um cliente e conseguir salvar a cadela dele, vítima de uma contaminação semelhante à que ocorreu recentemente. “Ele me contou que no bairro Alto da Pedra cerca de 30 animais morreram naqueles dias”, recordou. Aves que consomem carniça, como gaviões e urubus, também podem estar morrendo, mas como vivem no mato, não são vistas pela população.
A Polícia Civil ainda não informou ter suspeitos do crime.
Fonte: Samuel Vettori / Rádio Guaíba
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