Imigrantes estão sendo encaminhados para estados das regiões
Sul e Sudeste
Maioria dos haitianos não quer permanecer no
Rio Grande do Sul | Foto: Ricardo Giusti
Os imigrantes haitianos que estão sendo
encaminhados ao Rio Grande do Sul pelo governo do Acre dizem que não pretendem ficar em
território gaúcho. Essa é a afirmação da Assessoria de Cooperação e Relações
Internacionais do governo do Estado, que monitora a chegada do grupo a Porto
Alegre. O primeiro ônibus chegou no início da semana, mas a primeira acolhida
oficial foi informada ao governo nessa quarta-feira. O segundo ônibus chegou na
manhã desta quinta-feira à Rodoviária da Capital, com 32 imigrantes a bordo.
Nove permaneciam na estação no início da tarde. Os demais já foram encaminhados
para os estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
De acordo com Fabio Balestro, da Assessoria de Cooperação, o governo do Acre não realizou uma consulta específica aos imigrantes, que em maioria não querem permanecer no Rio Grande do Sul. O Executivo estadual também não foi consultado sobre a viagem dos haitianos: “ficamos sabendo pela imprensa”, afirmou Balestro.
Os quatro ônibus que deixaram o Acre partiram nos dias 21, 22, 23 e 24. O governo está em reunião nesta quinta-feira à tarde a fim de encontrar alternativas viáveis para receber os imigrantes e evitar que eles passem por situações de vulnerabilidade. Pelo menos mais quatro ônibus devem chegar.
A maioria dos imigrantes que chegou nessa madrugada pensou estar em Santa Catarina, onde já tinha contatos ou familiares. Depois de quatro dias de viagem, que começou em Rio Branco, capital do Acre, eles chegaram ao “Porto da Alegria”, como chamaram a capital gaúcha. Em papeis, eles traziam os nomes das cidades que queriam ir, como Itajaí, Blumenau e Brusque.
O número de haitianos deixando o país caribenho aumentou em 2011, após o terremoto. Segundo dados do Ministério do Trabalho, havia em 2013 14.579 deles trabalhando no Brasil, contra 814 em 2011.
De acordo com Fabio Balestro, da Assessoria de Cooperação, o governo do Acre não realizou uma consulta específica aos imigrantes, que em maioria não querem permanecer no Rio Grande do Sul. O Executivo estadual também não foi consultado sobre a viagem dos haitianos: “ficamos sabendo pela imprensa”, afirmou Balestro.
Os quatro ônibus que deixaram o Acre partiram nos dias 21, 22, 23 e 24. O governo está em reunião nesta quinta-feira à tarde a fim de encontrar alternativas viáveis para receber os imigrantes e evitar que eles passem por situações de vulnerabilidade. Pelo menos mais quatro ônibus devem chegar.
A maioria dos imigrantes que chegou nessa madrugada pensou estar em Santa Catarina, onde já tinha contatos ou familiares. Depois de quatro dias de viagem, que começou em Rio Branco, capital do Acre, eles chegaram ao “Porto da Alegria”, como chamaram a capital gaúcha. Em papeis, eles traziam os nomes das cidades que queriam ir, como Itajaí, Blumenau e Brusque.
O número de haitianos deixando o país caribenho aumentou em 2011, após o terremoto. Segundo dados do Ministério do Trabalho, havia em 2013 14.579 deles trabalhando no Brasil, contra 814 em 2011.
Ananda Müller / Rádio Guaíba
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