Decisão
tem conexões com a fraude do leite revelada na sexta passada pelo MP do Rio
Grande do Sul
O Walmart
Brasil confirmou nesta quarta-feira que retirou da área de venda de suas lojas
nos Estados do Paraná e São Paulo os leites das marcas Parmalat e Líder. A
empresa afirmou que a medida é preventiva e segue sua política de segurança
alimentar. A decisão tem conexões com a fraude do leite revelada na
sexta-feira passada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
A investigação feita pelas promotorias especializadas Criminal e de Defesa do Consumidor descobriu que no trajeto das propriedades rurais à unidade da LBR Lácteos em Tapejara alguns carregamentos de leite sofriam adição de água, para aumentar o volume, e de ureia - produto que contém formol, substância cancerígena -, para compensar a perda nutricional e driblar algumas análises. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de materiais e documentos em duas residências, duas cooperativas e quatro empresas. O dono de um posto de resfriamento foi preso.
O Ministério Público também revelou que o Ministério da Agricultura (Mapa) já havia rastreado 299 mil litros enviados para
processamento na unidade da LBR em Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP). Na etapa seguinte, a empresa distribuiu 199 mil litros de leite UHT com a marca Líder, no Paraná, e 100 mil litros com a marca Parmalat, em São Paulo.
O Mapa revelou ter determinado o recall dos produtos. Em nota distribuída ainda na sexta-feira passada, a LBR assegurou que submeteu o leite a análises internas e externas, que atestaram a qualidade do produto. Mesmo assim, revelou que recolheu o leite que ainda estava no mercado e, com isso, afirmou que "cumpriu com todos os procedimentos exigidos pela legislação e observou as cautelas aplicáveis ao caso". Como recall envolveria a notificação aos consumidores para que devolvessem pacotes que tivessem em casa, o Mapa ressalva que não pode afirmar que todo o leite (dos lotes em questão) tenha sido recolhido.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Correio do
povo
A investigação feita pelas promotorias especializadas Criminal e de Defesa do Consumidor descobriu que no trajeto das propriedades rurais à unidade da LBR Lácteos em Tapejara alguns carregamentos de leite sofriam adição de água, para aumentar o volume, e de ureia - produto que contém formol, substância cancerígena -, para compensar a perda nutricional e driblar algumas análises. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de materiais e documentos em duas residências, duas cooperativas e quatro empresas. O dono de um posto de resfriamento foi preso.
O Ministério Público também revelou que o Ministério da Agricultura (Mapa) já havia rastreado 299 mil litros enviados para
processamento na unidade da LBR em Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP). Na etapa seguinte, a empresa distribuiu 199 mil litros de leite UHT com a marca Líder, no Paraná, e 100 mil litros com a marca Parmalat, em São Paulo.
O Mapa revelou ter determinado o recall dos produtos. Em nota distribuída ainda na sexta-feira passada, a LBR assegurou que submeteu o leite a análises internas e externas, que atestaram a qualidade do produto. Mesmo assim, revelou que recolheu o leite que ainda estava no mercado e, com isso, afirmou que "cumpriu com todos os procedimentos exigidos pela legislação e observou as cautelas aplicáveis ao caso". Como recall envolveria a notificação aos consumidores para que devolvessem pacotes que tivessem em casa, o Mapa ressalva que não pode afirmar que todo o leite (dos lotes em questão) tenha sido recolhido.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
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