domingo, 30 de março de 2014

Os caminhos que levam ao sucesso no Gre-Nal

Os pontos fortes de Grêmio e Inter para o clássico deste domingo

Os caminhos que levam ao sucesso no Gre-Nal Montagem sobre fotos de Diego Vara e Jefferson Bottega/
   Foto: Montagem sobre fotos de Diego Vara e Jefferson Bottega

Neste domingo, o maior clássico do futebol gaúcho dá início à corrida pela conquista do Gauchão 2014.

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O PIRATA GOLEADOR

Desde que chegou ao Grêmio, em fevereiro do ano passado, Hernán Barcos mostrou que pode ser o homem-gol do time. Para se credenciar ao cargo, o Pirata exibe os 12 gols marcados em 11 jogos no Gauchão, média de 1,09 por partida. Um cartão de visitas e tanto. Além da boa fase, o centroavante também tem marcado presença nos clássicos Gre-Nais disputados na Arena. São dois clássicos e dois gols, ambos de pênalti.

SETE SEMANAS DE LUAN

Parece mais, mas são apenas sete semanas com Luan de titular. Foi no Gre-Nal da fase classificatória do Gauchão. A realidade do guri de 21 anos feitos quinta-feira mudou radicalmente. Recém-chegado do time sub-20, herdou o lugar de Kleber, lesionado, no primeiro clássico, e ganhou o coração dos gremistas. Além dos quatro gols marcados, Luan também serviu os companheiros na hora de marcar em três oportunidades. O técnico Abel Braga já avisou que o meia-atacante receberá atenção especial.

A MÃO DE ENDERSON

Mais do que armar um time com a escolha dos 11 titulares, muito do trabalho de Enderson Moreira nesses primeiros meses foi se impor diante de um vestiário cheio de "cascudos". A filosofia do técnico foi aceita pelos jogadores, que não perdem a oportunidade de elogiar seu trabalho nas entrevistas. Como o clube enfrenta problemas financeiros, Enderson também tem méritos por acertar o tempo da promoção de jogadores das categorias de base, como fez com Luan, Breno e Éverton.

GRÊMIO VELOZ

O Grêmio começou o ano jogando no 4-2-3-1. Mudou para formação com três atacantes, alternou com um europeu 4-1-4-1 e agora adota 4-4-1-1.Traduzindo, uma linha de quatro no meio, Luan livre mais à frente e Barcos como referência. Se mudou o formato, manteve a forma, sempre veloz. Se em 2013, a torcida viu um time mais conservador e fechado, que apostava no contra-ataque, a versão 2014 do Grêmio é um time veloz e intenso na busca do gol. Mas que também não se descuida na hora de bloquear o adversário.

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FATOR DALESSANDRO

O camisa 10 argentino é uma expectativa à parte em todos os Gre-Nais. Trouxe para Porto Alegre uma bagagem em clássicos. Sabe o que é jogar um Boca x River Plate. Chegou a ser chamado de "O Fantasma da Bombonera", tamanha era a sua eficiência na casa do rival. É perito no assunto.

Desde 2008 disputando o clássico gaúcho, D'Alessandro já contabiliza sete gols no Grêmio. Ele chegou a declarar que Grêmio e Inter fazem duelo mais intenso do que viveu contra o Boca. Apontado como o maestro do Inter, não poupará esforços para aplicar o seu famoso drible, o "la boba", e levar alegria aos 1,5 mil torcedores colorados na Arena.

A MÃO DO ABEL

Esqueça o retrospecto, torcedor colorado. Abel Braga tem apenas duas vitórias em 15 Gre-Nais (oito empates e cinco derrotas) no seu histórico como treinador. Mas é hora de avaliar a mão do técnico. Abelão fez Rafael Moura largar a matemática e, enfim, somar gols. Com ele, Alex começou a engrenar, Fabrício ganhou posição, confiança e o time encorpou.

Abel encaixou o ataque e adotou meio-campo ofensivo para abastecer Moura.

É característica de Abelão um time agudo - Willians como primeiro volante e Aránguiz chegando à frente, assim como Alex, Jorge Henrique e D'Alessandro.

O PRÍNCIPE CHARLES

Charles Aránguiz é a grande novidade da temporada. Virou titular absoluto no time. É volante de origem e meia por aptidão e estilo. Em oito jogos, soma quatro gols - três no Gauchão e um na Copa do Brasil. Nos 3 a 1 sobre o Cruzeiro, marcou duas vezes e ainda deu assistência para Wellington Paulista fechar o placar.

Os seus números também são de animar: três assistências que resultaram em gol e sete para os companheiros finalizarem. É o primeiro clássico Gre-Nal de Aránguiz, o Príncipe Charles dos colorados.

RODAGEM DO GRUPO

Abel Braga conta com um time cascudo, habituado a decisões. Em clássico, normalmente decidido no detalhe, isso pode pesar.

A começar pelo camisa 1, que estreia na Arena como rival do clube que defendeu em 2013. Dida soma 29 títulos na carreira. Passou pelo Milan e fez história pela Seleção Brasileira (bi da Copa das Confederações em 1997 e 2005, Copa América em 1999 e Copa de 2002).

O zagueiro Juan tem currículo parecido. D'Ale, Alex, Jorge Henrique e Rafael Moura também são da turma dos experientes, acostumados a partidas decisivas. Alex e Jorge Henrique conquistaram o Mundial de Clubes por Inter e Corinthians.

Fonte: DIÁRIO GAÚCHO

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