Os
pontos fortes de Grêmio e Inter para o clássico deste domingo
Foto: Montagem sobre fotos de Diego Vara e
Jefferson Bottega
Neste domingo, o maior clássico do futebol gaúcho dá início à
corrida pela conquista do Gauchão 2014.
4 RAZÕES PARA O TRICOLOR APOSTAR NO GRE-NAL 400
O PIRATA GOLEADOR
Desde que chegou ao Grêmio, em fevereiro do ano passado, Hernán
Barcos mostrou que pode ser o homem-gol do time. Para se credenciar ao cargo, o
Pirata exibe os 12 gols marcados em 11 jogos no Gauchão, média de 1,09 por
partida. Um cartão de visitas e tanto. Além da boa fase, o centroavante também
tem marcado presença nos clássicos Gre-Nais disputados na Arena. São dois
clássicos e dois gols, ambos de pênalti.
SETE SEMANAS DE LUAN
Parece mais, mas são apenas sete semanas com Luan de titular.
Foi no Gre-Nal da fase classificatória do Gauchão. A realidade do guri de 21
anos feitos quinta-feira mudou radicalmente. Recém-chegado do time sub-20,
herdou o lugar de Kleber, lesionado, no primeiro clássico, e ganhou o coração
dos gremistas. Além dos quatro gols marcados, Luan também serviu os
companheiros na hora de marcar em três oportunidades. O técnico Abel Braga já
avisou que o meia-atacante receberá atenção especial.
A MÃO DE ENDERSON
Mais do que armar um time com a escolha dos 11 titulares, muito
do trabalho de Enderson Moreira nesses primeiros meses foi se impor diante de
um vestiário cheio de "cascudos". A filosofia do técnico foi aceita
pelos jogadores, que não perdem a oportunidade de elogiar seu trabalho nas
entrevistas. Como o clube enfrenta problemas financeiros, Enderson também tem
méritos por acertar o tempo da promoção de jogadores das categorias de base,
como fez com Luan, Breno e Éverton.
GRÊMIO VELOZ
O Grêmio começou o ano jogando no 4-2-3-1. Mudou para formação
com três atacantes, alternou com um europeu 4-1-4-1 e agora adota
4-4-1-1.Traduzindo, uma linha de quatro no meio, Luan livre mais à frente e
Barcos como referência. Se mudou o formato, manteve a forma, sempre veloz. Se
em 2013, a torcida viu um time mais conservador e fechado, que apostava no contra-ataque,
a versão 2014 do Grêmio é um time veloz e intenso na busca do gol. Mas que
também não se descuida na hora de bloquear o adversário.
4 RAZÕES PARA O COLORADO APOSTAR NO GRE-NAL 400
FATOR DALESSANDRO
O camisa 10 argentino é uma expectativa à parte em todos os
Gre-Nais. Trouxe para Porto Alegre uma bagagem em clássicos. Sabe o que é jogar
um Boca x River Plate. Chegou a ser chamado de "O Fantasma da
Bombonera", tamanha era a sua eficiência na casa do rival. É perito no
assunto.
Desde 2008 disputando o clássico gaúcho, D'Alessandro já
contabiliza sete gols no Grêmio. Ele chegou a declarar que Grêmio e Inter fazem
duelo mais intenso do que viveu contra o Boca. Apontado como o maestro do
Inter, não poupará esforços para aplicar o seu famoso drible, o "la
boba", e levar alegria aos 1,5 mil torcedores colorados na Arena.
A MÃO DO ABEL
Esqueça o retrospecto, torcedor colorado. Abel Braga tem apenas
duas vitórias em 15 Gre-Nais (oito empates e cinco derrotas) no seu histórico
como treinador. Mas é hora de avaliar a mão do técnico. Abelão fez Rafael Moura
largar a matemática e, enfim, somar gols. Com ele, Alex começou a engrenar,
Fabrício ganhou posição, confiança e o time encorpou.
Abel encaixou o ataque e adotou meio-campo ofensivo para
abastecer Moura.
É característica de Abelão um time agudo - Willians como
primeiro volante e Aránguiz chegando à frente, assim como Alex, Jorge Henrique
e D'Alessandro.
O PRÍNCIPE CHARLES
Charles Aránguiz é a grande novidade da temporada. Virou titular
absoluto no time. É volante de origem e meia por aptidão e estilo. Em oito
jogos, soma quatro gols - três no Gauchão e um na Copa do Brasil. Nos 3 a 1
sobre o Cruzeiro, marcou duas vezes e ainda deu assistência para Wellington
Paulista fechar o placar.
Os seus números também são de animar: três assistências que
resultaram em gol e sete para os companheiros finalizarem. É o primeiro
clássico Gre-Nal de Aránguiz, o Príncipe Charles dos colorados.
RODAGEM DO GRUPO
Abel Braga conta com um time cascudo, habituado a decisões. Em
clássico, normalmente decidido no detalhe, isso pode pesar.
A começar pelo camisa 1, que estreia na Arena como rival do
clube que defendeu em 2013. Dida soma 29 títulos na carreira. Passou pelo Milan
e fez história pela Seleção Brasileira (bi da Copa das Confederações em 1997 e
2005, Copa América em 1999 e Copa de 2002).
O zagueiro Juan tem currículo parecido. D'Ale, Alex, Jorge
Henrique e Rafael Moura também são da turma dos experientes, acostumados a
partidas decisivas. Alex e Jorge Henrique conquistaram o Mundial de Clubes por
Inter e Corinthians.
Fonte: DIÁRIO GAÚCHO
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