Levantamento
especial foi trazido à tona nesta segunda-feira
Médicos assinando
mais de cem atendimentos em um único dia, consultas sendo prestadas em nome de
pessoas já falecidas e procedimentos de saúde pagos pelo governo do Estado sem
os registros no sistema. Estes são alguns dos indícios de irregularidades no Ipe-Saúde
descobertos por inspeção especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) e
trazidos à tona nessa manhã pelo deputado Paulo Odone (PPS).
Com base nos apontamentos do trabalho do TCE, Odone afirma ainda que o descontrole financeiro e administrativo no Ipe-Saúde fez com que o Fundo de Assistência à Saúde, onde havia inicialmente mais de R$ 300 milhões, caisse em 2009 para R$ 50 milhões. Sem alteração na gestão administrativa, Odone aponta que ao final deste ano este caixa estará zerado. E as previsões, segundo Odone, para os próximos dez anos indicam até R$ 4,7 bilhões de déficit.
O deputado, que tinha projeto prevendo ampliação dos planos aos pais dos beneficiários, afirmou hoje que também pretende 'congelar' o texto enquanto o Ipê-Saúde não for profundamente investigado e tiver suas contas sanadas.
Entre as principais alterações de regras internas que pioraram o quadro financeiro do Ipê-Saúde, um dos mais preocupantes é a possibilidade de contratação e encerramento de contrato de planos de saúde quando o servidor desejar, fazendo com que muitos contratem o Ipê-Saúde somente quando precisam realizar procedimentos caros. Somado a isso, não há carência, como nos demais serviços disponíveis no mercado.
Além disso, os cálculos atuariais, que por lei deveriam ser executados de dois em dois anos, foram executados somente duas vezes (2004 e 2006) desde que foi criado. Entre os efeitos desta omissão nos cálculos estão os contratos de convênio com prefeituras gaúchas firmados pelo Ipê-Saúde, dos quais metade causa prejuízo à instituição.
Com base nos apontamentos do trabalho do TCE, Odone afirma ainda que o descontrole financeiro e administrativo no Ipe-Saúde fez com que o Fundo de Assistência à Saúde, onde havia inicialmente mais de R$ 300 milhões, caisse em 2009 para R$ 50 milhões. Sem alteração na gestão administrativa, Odone aponta que ao final deste ano este caixa estará zerado. E as previsões, segundo Odone, para os próximos dez anos indicam até R$ 4,7 bilhões de déficit.
O deputado, que tinha projeto prevendo ampliação dos planos aos pais dos beneficiários, afirmou hoje que também pretende 'congelar' o texto enquanto o Ipê-Saúde não for profundamente investigado e tiver suas contas sanadas.
Entre as principais alterações de regras internas que pioraram o quadro financeiro do Ipê-Saúde, um dos mais preocupantes é a possibilidade de contratação e encerramento de contrato de planos de saúde quando o servidor desejar, fazendo com que muitos contratem o Ipê-Saúde somente quando precisam realizar procedimentos caros. Somado a isso, não há carência, como nos demais serviços disponíveis no mercado.
Além disso, os cálculos atuariais, que por lei deveriam ser executados de dois em dois anos, foram executados somente duas vezes (2004 e 2006) desde que foi criado. Entre os efeitos desta omissão nos cálculos estão os contratos de convênio com prefeituras gaúchas firmados pelo Ipê-Saúde, dos quais metade causa prejuízo à instituição.
Fonte: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba
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