Um inquérito policial militar, além de um
criminal, investigam o caso
O capacete do rapaz, exposto como forma de homenagem, só foi retirado no início da tarde desta segunda-feira (Foto: Roni Rigon / Agencia RBS)
A mesma paixão por motos e velocidade que
aproximou quatro amigos de Bento Gonçalves também esteve simbolizada sobre o
caixão do servente de pedreiro Danúbio Cruz da Costa, 20 anos, desde o domingo.
O capacete do rapaz, exposto como forma de homenagem, só foi retirado no início
da tarde desta segunda-feira, minutos antes da saída do féretro em direção ao
Cemitério Parque Jardim do Vale, no bairro Santo Antão.
Danúbio e o amigo Anderson Styburski, 16, foram velados lado a lado no salão paroquial da comunidade do bairro Fátima, desde o último domingo. A dupla estava no baú de uma Fiorino que não obedeceu a ordens de parada e se tornou alvo de policiais militares. Segundo a corporação, as mortes ocorreram após a Fiorino bater na viatura e os policiais avistarem uma arma. Entretanto, familiares dos jovens discordam do fato.
— Conheço meu irmão, assim como todos amigos dele. Temos certeza que nunca andaram armados e tiveram qualquer envolvimento com a criminalidade. Se existiu a tentativa de fuga, seja por medo ou qualquer outro motivo, não justifica os tiros certeiros. Tenho certeza que estavam desarmados — sustenta o irmão mais velho de Danúbio, Douglas Cruz da Costa, 29.
Os jovens não tinham antecedentes policiais. Um inquérito policial militar, além de um criminal, investigam o caso.
— Essas balas interromperam um grande futuro. Somos bem rígidos em nossa família em tudo que se refere a drogas e vagabundagem. Não acreditamos que ele ou outro amigo pudesse estar armado. Todos moravam no bairro e eram conhecidos. Hoje, diante de todas informações desencontradas que a polícia nos dá, definitivamente, não sabemos mais a quem recorrer para fazermos justiça — diz a madrinha de Anderson, Loirane Silveira, 33.
Danúbio e o amigo Anderson Styburski, 16, foram velados lado a lado no salão paroquial da comunidade do bairro Fátima, desde o último domingo. A dupla estava no baú de uma Fiorino que não obedeceu a ordens de parada e se tornou alvo de policiais militares. Segundo a corporação, as mortes ocorreram após a Fiorino bater na viatura e os policiais avistarem uma arma. Entretanto, familiares dos jovens discordam do fato.
— Conheço meu irmão, assim como todos amigos dele. Temos certeza que nunca andaram armados e tiveram qualquer envolvimento com a criminalidade. Se existiu a tentativa de fuga, seja por medo ou qualquer outro motivo, não justifica os tiros certeiros. Tenho certeza que estavam desarmados — sustenta o irmão mais velho de Danúbio, Douglas Cruz da Costa, 29.
Os jovens não tinham antecedentes policiais. Um inquérito policial militar, além de um criminal, investigam o caso.
— Essas balas interromperam um grande futuro. Somos bem rígidos em nossa família em tudo que se refere a drogas e vagabundagem. Não acreditamos que ele ou outro amigo pudesse estar armado. Todos moravam no bairro e eram conhecidos. Hoje, diante de todas informações desencontradas que a polícia nos dá, definitivamente, não sabemos mais a quem recorrer para fazermos justiça — diz a madrinha de Anderson, Loirane Silveira, 33.
Fonte: Róger Ruffato |
PIONEIRO.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário