Rússia
reduzirá a zero dependência econômica dos EUA em caso de sanções
Putin concedeu entrevista na sua residência de
campo
Crédito: Alexey Nikolsky Ria Novosti / AFP / CP
Crédito: Alexey Nikolsky Ria Novosti / AFP / CP
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o
retorno as suas bases das tropas russas que participavam de manobras desde a
semana passada, anunciou nesta terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov. "O
comandante-em-chefe das forças armadas russas, o presidente russo Vladimir
Putin, deu a ordem do retorno as suas bases das tropas e unidades que
participavam de exercícios militares", declarou Peskov, citado pelas
agências rusas.
• Presidente russo diz que não é necessário enviar tropas à Ucrânia
Putin ordenou as manobras na última quarta-feira com o objetivo de comprovar a aptidão para o combate das tropas dos distritos militares do Oeste - um amplo território na fronteira com Ucrânia, Belarus, Estados Bálticos, Finlândia e Ártico - e do Centro. Os exercícios estavam planejados até 3 de março e mobilizavam 150 mil soldados.
O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, informou que a operação "não estava relacionada aos acontecimentos na Ucrânia". Não estava previsto que as manobras ocorressem fora das fronteiras russas, como na Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia que constitui o centro da escalada de tensão entre Moscou e as novas autoridades de Kiev desde a destituição do presidente ucraniano Viktor Yanukovytch.
Desde o retorno de Putin ao Kremlin, em 2012, ocorreram vários exercícios deste tipo. O último foi realizado em julho passado e envolveu as tropas do Extremo Oriente russo.
Rússia reduzirá a zero dependência econômica dos EUA em caso de sanções
A Rússia reduzirá a zero a dependência econômica dos Estados Unidos se Washington impuser sanções pela situação na Ucrânia e isto provocará um "crack" do sistema financeiro americano, advertiu nesta terça-feira Serguei Glazieev, um assessor do Kremlin.
No entanto, uma fonte do Kremlin afirmou pouco depois à agência pública Ria Novosti que Glaziev havia expressado sua opinião pessoal e que esta não era a posição oficial do Kremlin. "Encontraremos a maneira não apenas de reduzir nossa dependência financeira dos Estados Unidos, mas nos beneficiaremos muito destas sanções", declarou Glaziev à agência pública Ria Novosti.
"As tentativas de aplicar sanções à Rússia provocarão um 'crack' do sistema financeiro americano e o fim do domínio dos Estados Unidos no sistema financeiro mundial", acrescentou. "Seremos obrigados a utilizar outras divisas, a criar nosso próprio sistema de pagamento. Temos relações econômicas e comerciais maravilhosas com nossos sócios no leste e no sul", explicou.
"Se forem adotadas sanções contra as estruturas estatais, seremos obrigados a reconhecer nossa incapacidade para reembolsar os créditos concedidos às estruturas russas pelos bancos americanos", advertiu. "Porque as sanções são uma faca de dois gumes, e se os Estados Unidos congelarem nossos ativos, então também fica congelado o passivo em dólares de nossas organizações. Isso significa que nossos bancos e nossas empresas não poderão reembolsar os empréstimos a nossos sócios americanos", acrescentou.
Os Estados Unidos suspenderam na segunda-feira sua cooperação militar com a Rússia para protestar contra a intervenção das tropas russas que cercam os soldados ucranianos nos quarteis da Crimeia. Antes, a Casa Branca havia ameaçado a Rússia com sanções diplomáticas e econômicas.
O secretário americano de Estado, John Kerry, chegará nesta terça-feira a Kiev para fornecer seu apoio às novas autoridades ucranianas.
• Presidente russo diz que não é necessário enviar tropas à Ucrânia
Putin ordenou as manobras na última quarta-feira com o objetivo de comprovar a aptidão para o combate das tropas dos distritos militares do Oeste - um amplo território na fronteira com Ucrânia, Belarus, Estados Bálticos, Finlândia e Ártico - e do Centro. Os exercícios estavam planejados até 3 de março e mobilizavam 150 mil soldados.
O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, informou que a operação "não estava relacionada aos acontecimentos na Ucrânia". Não estava previsto que as manobras ocorressem fora das fronteiras russas, como na Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia que constitui o centro da escalada de tensão entre Moscou e as novas autoridades de Kiev desde a destituição do presidente ucraniano Viktor Yanukovytch.
Desde o retorno de Putin ao Kremlin, em 2012, ocorreram vários exercícios deste tipo. O último foi realizado em julho passado e envolveu as tropas do Extremo Oriente russo.
Rússia reduzirá a zero dependência econômica dos EUA em caso de sanções
A Rússia reduzirá a zero a dependência econômica dos Estados Unidos se Washington impuser sanções pela situação na Ucrânia e isto provocará um "crack" do sistema financeiro americano, advertiu nesta terça-feira Serguei Glazieev, um assessor do Kremlin.
No entanto, uma fonte do Kremlin afirmou pouco depois à agência pública Ria Novosti que Glaziev havia expressado sua opinião pessoal e que esta não era a posição oficial do Kremlin. "Encontraremos a maneira não apenas de reduzir nossa dependência financeira dos Estados Unidos, mas nos beneficiaremos muito destas sanções", declarou Glaziev à agência pública Ria Novosti.
"As tentativas de aplicar sanções à Rússia provocarão um 'crack' do sistema financeiro americano e o fim do domínio dos Estados Unidos no sistema financeiro mundial", acrescentou. "Seremos obrigados a utilizar outras divisas, a criar nosso próprio sistema de pagamento. Temos relações econômicas e comerciais maravilhosas com nossos sócios no leste e no sul", explicou.
"Se forem adotadas sanções contra as estruturas estatais, seremos obrigados a reconhecer nossa incapacidade para reembolsar os créditos concedidos às estruturas russas pelos bancos americanos", advertiu. "Porque as sanções são uma faca de dois gumes, e se os Estados Unidos congelarem nossos ativos, então também fica congelado o passivo em dólares de nossas organizações. Isso significa que nossos bancos e nossas empresas não poderão reembolsar os empréstimos a nossos sócios americanos", acrescentou.
Os Estados Unidos suspenderam na segunda-feira sua cooperação militar com a Rússia para protestar contra a intervenção das tropas russas que cercam os soldados ucranianos nos quarteis da Crimeia. Antes, a Casa Branca havia ameaçado a Rússia com sanções diplomáticas e econômicas.
O secretário americano de Estado, John Kerry, chegará nesta terça-feira a Kiev para fornecer seu apoio às novas autoridades ucranianas.
Fonte: AFP
Correio do Povo
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