quarta-feira, 5 de março de 2014

Mulheres sofrem constrangimento em travessia de barca em Barra do Guarita


Foto: Divulgação Facebook de Simone Puchalski
   Foto: Divulgação Facebook de Simone Puchalski

O relato de uma moradora de Itapiranga, natural de Barra do Guarita, indignou a comunidade, na tarde do feriado, 04 de março. Simone Puchalski postou em sua página pessoal do Facebook um desabafo sobre o constrangimento que ela, sua mãe e sua cunhada passaram durante a travessia de barca no Rio Uruguai, de Barra do Guarita à Itapiranga.

De acordo com o relato, as três mulheres não haviam levado dinheiro junto para pagar a travessia, já que geralmente o valor não é cobrado. Porém, o cobrador da balsa parou a embarcação no meio do rio, afirmando que se não tivessem dinheiro, deveriam descer.

Simone escreve em seu desabafo que a indignação não é pelo valor, mas pela humilhação que passaram.

Desde a hora que o relato foi postado no Facebook, até o fechamento da reportagem, o post havia sido compartilhado por outros 82 perfis pessoais.

Confira o relato na íntegra:  

“Hoje quando fomos passar o rio Uruguai de barca aconteceu algo humilhante para minha mãe Sandra Franzen, minha cunhada Ana Paula Rodrigues Pereira e para mim, o funcionário da barca Aliança veio cobrar dois reais de cada uma de nós mas como nunca nos foi cobrado não tínhamos levado dinheiro e ligamos imediatamente para o Flavio Jacó Franzen trazer para pagarmos na volta, mas não deixamos de questionar o critério de cobrança que um dia cobra e no outro não, pois ontem mesmo não nos foi cobrado,a travessia. Para nossa surpresa o funcionário foi até no lancheiro que PAROU A BARCA no meio do rio e nos mandou descer “Se não tem dinheiro para pagar então tem que descer”, foi isso que ouvimos AOS BERROS do lancheiro CB, fazendo com que nos sentíssemos humilhadas e sem saber que reação ter. Detalhe, tinha muita gente na barca e de outros pedestres não foi cobrado, apenas de nós. Não é por causa do dinheiro, mas pela falta de educação e de respeito da forma que fomos tratadas. A vida toda passamos o rio de barca e não é a primeira vez que sofremos constrangimentos, muitas vezes esperamos mais de 40 minutos para fazer a travessia, e na maioria das vezes colocam tantos carros que não é possível nem mesmo abrir as portas dos veículos, sem falar dos coletes salva vidas que não possuem nenhum tipo de instrução de uso e dos bancos precários, sujos e quebrados e das grades abertas onde passa uma criança.Não sou contra aumentar o valor da passagem nem tão pouco da cobrança para os pedestres, apenas acredito que se pagamos temos que receber um serviço que vale o valor cobrado (que é um absurdo por sinal) hoje nos molhamos pois chovia na hora da travessia e não tinha onde se abrigar.Fica minha indignação com o péssimo serviço oferecido e minha torcida para que um dia saia a tão sonhada ponte”.

Fonte: Agito RS

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