Foto: Divulgação Facebook de Simone Puchalski
O relato de uma
moradora de Itapiranga, natural de Barra do Guarita, indignou a comunidade, na
tarde do feriado, 04 de março. Simone Puchalski postou em sua página pessoal do
Facebook um desabafo sobre o constrangimento que ela, sua mãe e sua cunhada passaram
durante a travessia de barca no Rio Uruguai, de Barra do Guarita à Itapiranga.
De acordo com o
relato, as três mulheres não haviam levado dinheiro junto para pagar a
travessia, já que geralmente o valor não é cobrado. Porém, o cobrador da balsa
parou a embarcação no meio do rio, afirmando que se não tivessem dinheiro,
deveriam descer.
Simone escreve em seu
desabafo que a indignação não é pelo valor, mas pela humilhação que passaram.
Desde a hora que o
relato foi postado no Facebook, até o fechamento da reportagem, o post havia
sido compartilhado por outros 82 perfis pessoais.
Confira o relato na íntegra:
“Hoje quando fomos
passar o rio Uruguai de barca aconteceu algo humilhante para minha
mãe Sandra Franzen, minha cunhada Ana Paula Rodrigues Pereira e
para mim, o funcionário da barca Aliança veio cobrar dois reais de cada uma de
nós mas como nunca nos foi cobrado não tínhamos levado dinheiro e ligamos
imediatamente para o Flavio Jacó Franzen trazer para pagarmos na
volta, mas não deixamos de questionar o critério de cobrança que um dia cobra e
no outro não, pois ontem mesmo não nos foi cobrado,a travessia. Para nossa
surpresa o funcionário foi até no lancheiro que PAROU A BARCA no meio do rio e
nos mandou descer “Se não tem dinheiro para pagar então tem que descer”, foi
isso que ouvimos AOS BERROS do lancheiro CB, fazendo com que nos sentíssemos
humilhadas e sem saber que reação ter. Detalhe, tinha muita gente na barca e de
outros pedestres não foi cobrado, apenas de nós. Não é por causa do dinheiro, mas
pela falta de educação e de respeito da forma que fomos tratadas. A vida toda
passamos o rio de barca e não é a primeira vez que sofremos constrangimentos,
muitas vezes esperamos mais de 40 minutos para fazer a travessia, e na maioria
das vezes colocam tantos carros que não é possível nem mesmo abrir as portas
dos veículos, sem falar dos coletes salva vidas que não possuem nenhum tipo de
instrução de uso e dos bancos precários, sujos e quebrados e das grades abertas
onde passa uma criança.Não sou contra aumentar o valor da passagem nem tão
pouco da cobrança para os pedestres, apenas acredito que se pagamos temos que
receber um serviço que vale o valor cobrado (que é um absurdo por sinal) hoje
nos molhamos pois chovia na hora da travessia e não tinha onde se abrigar.Fica
minha indignação com o péssimo serviço oferecido e minha torcida para que um
dia saia a tão sonhada ponte”.
Fonte:
Agito RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário