Correção
abaixo da inflação aumenta a tributação sobre o assalariado
A tabela do Imposto
de Renda (IR) será corrigida pela Receita Federal abaixo da inflação em 2014. A
defasagem, que deverá fechar esse ano próxima de 66%, faz com que o Fisco
chegue ao bolso de cada vez mais brasileiros, consumindo os seus novos
rendimentos. Essa discrepância ainda se soma ao aumento do salário mínimo,
também superior à correção da tabela. No próximo ano, o mínimo será elevado
para R$ 724,00, alta de 6,78% ante os R$ 678,00 atuais.
A tendência pode ser observada desde 1996, quando houve o congelamento da tabela do IR, e que durou até 2001. Nos anos seguintes, todos os reajustes que ocorreram foram inferiores ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil. O resultado disso é o aumento da tributação sobre o assalariado.
A tendência pode ser observada desde 1996, quando houve o congelamento da tabela do IR, e que durou até 2001. Nos anos seguintes, todos os reajustes que ocorreram foram inferiores ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil. O resultado disso é o aumento da tributação sobre o assalariado.
Em 1996, a isenção
do imposto beneficiava quem recebia até 6,55 salários mínimos, segundo
levantamento da consultoria Ernst & Young. Em 2014, essa relação despencará
para 2,47. Assim, os brasileiros antes isentos por causa da baixa renda vão
paulatinamente ingressando na condição de contribuintes.
A última correção automática da tabela entra em vigor a partir de janeiro e elevará em 4,5% as faixas de cobrança contra uma inflação de 5,85% em 2013, pelo IPCA-15. Os novos valores de cobrança já serão deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.
Neste ano, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) lançou uma campanha para obter 1,5 milhão de assinaturas para poder encaminhar um projeto de lei que muda a forma de correção do Imposto de Renda.
A ideia é reduzir gradativamente a discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabeleceria também a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de Imposto de Renda no país. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
Valores a deduzir em 2014:
• Pela nova tabela, passam a ser dispensados do pagamento do imposto os empregados que recebem até R$ 1.787,77. Atualmente, o tributo não é cobrado de quem ganha até R$ 1.710,78.
• A alíquota de 7,5% passa a ser aplicada para quem receber entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29.
• O desconto de 15% passa a ser aplicado sobre a faixa salarial de R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43.
• A alíquota de 22,5% valerá em 2014 para quem recebe salários entre R$ 3.572,44 e R$ 4.463,81.
• Por fim, a alíquota máxima, de 27,5%, vai incidir sobre vencimentos superiores a R$ 4.463,81.
• Os novos valores serão deduzidos em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.
• A correção eleva em 4,5% as faixas de cobrança, contra uma inflação de 5,85% pelo IPCA-15.
Fonte: Correio do Povo
A última correção automática da tabela entra em vigor a partir de janeiro e elevará em 4,5% as faixas de cobrança contra uma inflação de 5,85% em 2013, pelo IPCA-15. Os novos valores de cobrança já serão deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.
Neste ano, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) lançou uma campanha para obter 1,5 milhão de assinaturas para poder encaminhar um projeto de lei que muda a forma de correção do Imposto de Renda.
A ideia é reduzir gradativamente a discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabeleceria também a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de Imposto de Renda no país. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
Valores a deduzir em 2014:
• Pela nova tabela, passam a ser dispensados do pagamento do imposto os empregados que recebem até R$ 1.787,77. Atualmente, o tributo não é cobrado de quem ganha até R$ 1.710,78.
• A alíquota de 7,5% passa a ser aplicada para quem receber entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29.
• O desconto de 15% passa a ser aplicado sobre a faixa salarial de R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43.
• A alíquota de 22,5% valerá em 2014 para quem recebe salários entre R$ 3.572,44 e R$ 4.463,81.
• Por fim, a alíquota máxima, de 27,5%, vai incidir sobre vencimentos superiores a R$ 4.463,81.
• Os novos valores serão deduzidos em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.
• A correção eleva em 4,5% as faixas de cobrança, contra uma inflação de 5,85% pelo IPCA-15.
Fonte: Correio do Povo
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