Eles estão na cidade para ajudar as comunidades
carentes e compartilhar experiências com os moradores
O primeiro contato entre escoteiros e a comunidade de Santa Corona foi realizado durante o mês de dezembroFoto: Camila Abbatti de Souza / Divulgação
Caxias do Sul - Enquanto vários carros vão em direção ao litoral, ônibus
lotados de escoteiros estrangeiros começam a subir a Serra nesta
sexta-feira. Eles querem ajudar a melhorar as comunidades do Reolon e do Santa
Corona nos três dias que ficarão na cidade. Esta será a principal ação do Moot
Scout Interamericano, evento escoteiro direcionado a jovens de 18 a 21 anos,
que inicia nesta sexta e segue até dia 4 de janeiro em diversas cidades do
estado como Porto Alegre, Cachoeirinha, Três Coroas e Caxias do Sul.
São cerca de mil jovens escoteiros, vindos de 12 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, além de estados brasileiros. Com o tema 'América sem Fronteiras' o objetivo do evento é permitir aos escoteiros de toda a América um ambiente de integração e mobilização social em prol das comunidades. Assim, eles terão a possibilidade de conhecer a realidade de comunidades diferentes da sua e a oportunidade de interagir com elas para a realização de sonhos construídos coletivamente.
O programa do Moot divide-se em duas partes: durante os quatro primeiros dias, os participantes serão direcionados às "Rotas": da terra, na cidade de Cachoeirinha; das águas, em Três Coroas ; da Serra, em Caxias do Sul; e do pôr do sol em Porto Alegre. Nas rotas há atividades turísticas, de interação cultural, confraternização e de serviço _ o Jogo Oasis. Ação que tem o objetivo de melhorar o cotidiano de comunidades carentes, colaborando na reforma de espaços públicos (como escolas, creches e praças) e em demais ações necessárias.
Em Caxias do Sul, são cerca de 350 participantes, sendo 250 jovens de 18 a 21 anos e 50 staffs acima de 21 anos, de todos os países participantes. Eles estão aqui para ajudar a realizar os sonhos das comunidades Oasis Novo Amanhã, no Santa Corona, e Oasis Vale da Esperança, no Reolon. Serão 150 jovens em cada local que nos dias 29 e 30 vão trabalhar junto com a comunidade, para realizar sonhos.
Os escoteiros chegam hoje e ficam acampados no Ponto de Cultura História nas Mãos, no Roteiro Turístico Estrada do Imigrante na 3ª Légua. A organização do evento destaca o escotismo de Caxias do Sul como um dos principais fatores na escolha da cidade como sub sede do evento.
São cerca de mil jovens escoteiros, vindos de 12 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, além de estados brasileiros. Com o tema 'América sem Fronteiras' o objetivo do evento é permitir aos escoteiros de toda a América um ambiente de integração e mobilização social em prol das comunidades. Assim, eles terão a possibilidade de conhecer a realidade de comunidades diferentes da sua e a oportunidade de interagir com elas para a realização de sonhos construídos coletivamente.
O programa do Moot divide-se em duas partes: durante os quatro primeiros dias, os participantes serão direcionados às "Rotas": da terra, na cidade de Cachoeirinha; das águas, em Três Coroas ; da Serra, em Caxias do Sul; e do pôr do sol em Porto Alegre. Nas rotas há atividades turísticas, de interação cultural, confraternização e de serviço _ o Jogo Oasis. Ação que tem o objetivo de melhorar o cotidiano de comunidades carentes, colaborando na reforma de espaços públicos (como escolas, creches e praças) e em demais ações necessárias.
Em Caxias do Sul, são cerca de 350 participantes, sendo 250 jovens de 18 a 21 anos e 50 staffs acima de 21 anos, de todos os países participantes. Eles estão aqui para ajudar a realizar os sonhos das comunidades Oasis Novo Amanhã, no Santa Corona, e Oasis Vale da Esperança, no Reolon. Serão 150 jovens em cada local que nos dias 29 e 30 vão trabalhar junto com a comunidade, para realizar sonhos.
Os escoteiros chegam hoje e ficam acampados no Ponto de Cultura História nas Mãos, no Roteiro Turístico Estrada do Imigrante na 3ª Légua. A organização do evento destaca o escotismo de Caxias do Sul como um dos principais fatores na escolha da cidade como sub sede do evento.
_ Caxias além de se a segunda maior cidade do
estado tem seus pontos turísticos de encher os olhos de qualquer estrangeiro.
Além disso, é uma cidade com grupos escoteiros grandes, organizados e com
colaboradores maravilhosos, dispostos a fazer do evento um sucesso_ Cristine
Ritt, organizadora geral do evento.
O trabalho começa no domingo, com restauração do centro comunitário, pintura do parquinho e quadra de esportes, plantio de árvores no bairro, construção palco de pneus, limpeza da margem do Arroio Tega, no Reolon. E no Santa Corona, ocorrem ações como reforma do muro da Escola Santa Corona, pista de bicicleta, campo de areia e parquinho infantil. Esses todos foram desejos expostos pelas comunidades.
O trabalho começa no domingo, com restauração do centro comunitário, pintura do parquinho e quadra de esportes, plantio de árvores no bairro, construção palco de pneus, limpeza da margem do Arroio Tega, no Reolon. E no Santa Corona, ocorrem ações como reforma do muro da Escola Santa Corona, pista de bicicleta, campo de areia e parquinho infantil. Esses todos foram desejos expostos pelas comunidades.
_O Oasis é uma maneira de mostrar que todos são
responsáveis pelas mudanças que queremos. Se cada pessoa perceber que ela
própria é agente de mudança, vamos parar de esperar pelos outros e começar a
fazer as coisas acontecerem e melhorarem_ afirma Gabriel Rodrigues, coordenador
da Rota Serra.
A Jogo Oasis consiste em trabalho conjunto da comunidade e escoteiros. Onde o projeto não possui recursos e deve ser realizado com o que a comunidade tem a disposição e ela mesma é capaz de construir. Ou seja, cada pincel, ferramenta, tinta, serão usados o que a comunidade tiver ou for doado. Os moradores devem ajudar.
A Jogo Oasis consiste em trabalho conjunto da comunidade e escoteiros. Onde o projeto não possui recursos e deve ser realizado com o que a comunidade tem a disposição e ela mesma é capaz de construir. Ou seja, cada pincel, ferramenta, tinta, serão usados o que a comunidade tiver ou for doado. Os moradores devem ajudar.
_Acredito que isso incentiva a sociedade a
cuidar do patrimônio, porque quando a coisa é dada o pessoal não dá valor, e
quando a comunidade trabalha junto, eles não destroem as coisas_ acredita
Jéssica Casagrande, 21 anos, moradora do bairro Santa Corona.
A moradora também destaca que no bairro a principal necessidade dos moradores é uma UBS, mas como isso não está ao alcance dos escoteiros, ela enfatiza outro sonho.
A moradora também destaca que no bairro a principal necessidade dos moradores é uma UBS, mas como isso não está ao alcance dos escoteiros, ela enfatiza outro sonho.
_ O meu sonho era construir um parquinho no
bairro, vejo que tem bastante criança na rua e eles não tem onde brincar_ expõe
Jéssica.
Após a missão cumprida, na segunda-feira, todos os participantes do Moot serão deslocados para o campo base da atividade, na cidade de Tramandaí, onde continua o acampamento. Lá, serão mais cinco dias de atividades, desde uma grande ação social, até momentos de debates entre os contingentes, aventuras, intercâmbio de ideias e atividades de reflexão.
Após a missão cumprida, na segunda-feira, todos os participantes do Moot serão deslocados para o campo base da atividade, na cidade de Tramandaí, onde continua o acampamento. Lá, serão mais cinco dias de atividades, desde uma grande ação social, até momentos de debates entre os contingentes, aventuras, intercâmbio de ideias e atividades de reflexão.
Fonte: Maiara Calgaro |
PIONEIRO.COM
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