Homens armados invadiram
aeroporto, emissora e base militar da capital.
Exército
neutralizou ações que queriam 'semear o pânico', diz governo.
O governo da República
Democrática do Congo (RDC) anunciou nesta segunda-feira (30)
ter matado ao menos 34 integrantes de um grupo suspeito de terrorismo após uma
série de ataques contra o aeroporto, a
sede da rede de rádio e televisão pública e uma base militar foram atacados em
Kinshasa, a capital do país.
A informação foi divulgada pelo porta-voz
do governo congolês, Lambert Mende, divulgou a agência EFE. A TV pública foi
retomada pelas Forças Armadas congolesas após os rebeldes terem transmitido uma
mensagem política contra o governo do país. Os ataques foram vistos pela
imprensa local como uma tentativa de tomada do poder por seguidores do líder
religioso Paul Joseph Mukungubila.
"Nossa cidade sofreu um ataque
terrorista por um grupo terrorista não identificado, desconhecido",
declarou Mende em discurso transmitido pela TV estatal após a retomada da
emissora pelo governo.
Os ataques foram cometidos durante a manhã
por 70 homens, dos quais 34 morreram em vários pontos da capital. Dos 20 que
atacaram o aeroporto de Kinshasa, dez foram mortos pelo Exército.
Outro alvo foi a sede da rede de rádio e
televisão estatal congolesa, a RTNC. Dos 30 homens que atacaram a emissora,
oito morreram e três foram presos. Na sede do Estado-Maior da Armada, no bairro
de Ngaliema, 16 terroristas morreram, disse Mende.
O porta-voz do governo afirmou que o
Exército "neutralizou" o ataque de forma "severa", e
parabenizou as Forças Armadas congolesas por sua atuação.
"O governo pede à população de
Kinshasa para que volte a suas ocupações normais e a continuar preparando as festas
de fim de ano", declarou Mende.
O porta-voz governamental explicou que as
medidas de segurança serão reforçadas após o ataque.
"(O atentado) Não teve outro alvo
senão semear o pânico ante a celebração da chegada de um novo ano, que tanta
importância tem em nossa cultura", frisou.
Fonte: Do G1, com agências internacionais
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