Fotógrafo Leonardo Balland
mora na França, e foi adotado em 1985.
Reencontro com
avó e irmã ocorreu há duas semanas, em Passo Fundo.
Foto: Reprodução
O Natal deste ano está sendo especial para
o fotógrafo Leonardo Balland. Aos 28 anos, ele passou a vida inteira tentando
descobrir sua verdadeira origem. Adotado por uma francesa com apenas três meses
de idade, ele conseguiu há cerca de duas semanas localizar a família biológica
no Rio Grande do Sul. O encontro com a avó e a irmã foi em Passo Fundo, na Região Norte do estado, como mostrou a reportagem
do Jornal do Almoço, da RBS TV.
A história de Leonardo começa em 1985,
quando a mãe dele, que não tinha condições de criá-lo, resolveu oferecê-lo para
adoção, em Passo Fundo. Poucos meses depois, sua mãe adotiva surgiu e o levou
para morar na França, país onde ele viveu toda infância e adolescência. Mas a
vontade de conhecer a origem surgiu quando descobriu que era adotado, ainda
criança. “Aconteceu em uma noite lá na França. Percebi que eu tinha um monte de
problemas por causa da minha adoção, coisas que nunca percebi antes. Então
decidi resolver todos esses problemas”, conta.
Leonardo Balland começou então a
pesquisar. O ponto de partida foi o registro de nascimento. No início deste ano
ele conheceu uma assistente social de Porto Alegre pela internet. Ela o
apresentou ao juiz da Infância e da Juventude de Passo Fundo. A partir daquele
momento, Dalmir Franklin Júnior se tornou o maior aliado na busca do jovem.
Leonardo Balland passou
Natal com a família, em Passo Fundo
Foto: Reprodução/RBS TV)
“A gente pediu que o oficial de Justiça
fosse até o local e aí encontramos os familiares dele. A avó materna, a irmã. A
partir daí a gente começou a recuperar toda a família biológica e um pouco da
história dele. Colocar ele em contato com tudo isso foi bem bonito”, relata
Dalmir.
Desde o encontro, todos os dias têm sido
carregados de emoção. E o neto de Andiara da Silva não se cansa do carinho.
“Agora estou feliz. Tenho ele junto conosco aqui, graças a Deus”, comemora a
aposentada.
Mesmo sem nunca ter visto o irmão, Aliane
de Fátima da Silva reconheceu a semelhança com Leonardo. Pela primeira vez, os
dois montaram juntos uma árvore de Natal. “Me deu um choque. Parece o Antônio,
nosso outro irmão. Eu disse: 'mana, são gêmeos e foram separados'. Senti que
tem todos os gestos do nosso pai também", diz.
Há poucos dias, Leonardo também foi a Santa Catarina, onde reencontrou a mãe biológica. Ele já pensa em mudar o sobrenome. “Quando comecei a pesquisa, tentei remover todos os preconceitos que tinha. É um choque realmente concretizar essa pesquisa que fantasiei por 28 anos sobre a minha mãe. Foi um choque para todo mundo, eu acho. Para minha família biológica, para mim, para a minha família de lá também”, afirma.
Há poucos dias, Leonardo também foi a Santa Catarina, onde reencontrou a mãe biológica. Ele já pensa em mudar o sobrenome. “Quando comecei a pesquisa, tentei remover todos os preconceitos que tinha. É um choque realmente concretizar essa pesquisa que fantasiei por 28 anos sobre a minha mãe. Foi um choque para todo mundo, eu acho. Para minha família biológica, para mim, para a minha família de lá também”, afirma.
Leonardo ainda pretende voltar à França e
rever a filha que vive com sua ex-esposa. Mas a intenção é ficar em Passo Fundo
e recuperar os anos perdidos longe da família biológica.
Fonte: Do G1 RS
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