segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Residência pega fogo na praia de Ingleses, em Florianópolis

Chamas chegaram a atingir quiosques do quintal da casa, onde 11 pessoas dormiam. Ninguém ficou ferido

Residência pega fogo na praia de Ingleses, em Florianópolis Emanuel Soares/CBN
Foram necessário 40 minutos para os bombeiros controlarem o fogoFoto: Emanuel Soares / CBN

Uma residência pegou fogo no bairro de Ingleses na manhã desta segunda-feira. O fogo chegou a atingir os quiosques de sapê do quintal da casa de madeira, localizada na Rua do Marisco, e levou ao chão toda a estrutura em menos de uma hora. Havia 11 pessoas no local, mas ninguém ficou ferido.

Um grupo que veio da cidade gaúcha de Caxias do Sul para passar o veraneio aqui em Santa Catarina estava dentro da residência quando começou o incêndio. Cinco adultos, cinco crianças e um recém nascido de 15 dias dormiam nos quartos do segundo andar quando começou o fogo, por volta das 9h da manhã.

—  Resolvi descer, abri a porta e senti uma fumaceira, um calorão — disse Fernando Del Valle, que é um dos turistas.

Ele alertou os outros e todos saíram da casa. Em questão de minutos o segundo andar estava tomado pelas chamas. Eles não tiveram tempo de retirar nada do local. Cartões de crédito, dinheiro, roupas e até o carro, que estava na garagem, foram consumidos pelo fogo.

Estão apenas com a roupa do corpo, mas vivos após a tragédia, relatou Samara Bertin, 33 anos, que é esposa de Fernando. A família já tinha vindo a Florianópolis em outros anos. No ano passado, acharam a casa de madeira bonita e este ano resolveram alugá-la.

João Batista Nunes trabalha na portaria do hotel Oceânia, localizado a 200 metros da casa, e viu o estrago causado pelas chamas.

— Não sobrou nada da casa — disse João.

Um caminhão dos bombeiros, duas viaturas de polícia e uma carro de auxílio dos bombeiros chegaram cerca de meia hora após o início do incêndio. Sete bombeiros levaram 40 minutos para apagar o fogo e ficaram mais 50 minutos em um trabalho de garantir que as chamas não voltassem. 

— O vento ajudou a que o fogo não se espalhasse para outras casas. Se fosse ontem, com aquele ar úmido e quase sem vento, poderia ter se alastrado para outras casas — disse o tenente Eduardo Silveira Podizze, que estava chefiando os bombeiros nos trabalhos.

Ainda não há uma confirmação, mas a principal suspeita dos bombeiros é a de que tenha ocorrido um curto-circuito próximo ao pinheiro de Natal que estava decorando a sala da casa.

:: Veja como ficou a residência incendiada



Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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