Educadora está desaparecida desde a quarta, quando
teria sacado R$ 5 mil para entregar a supostos sequestradores de sua filha
(ClaudioVaz/Agência
RBS)
A informação de um popular levou a Brigada Militar à localização do
Fiesta vermelho que pertence à professora Glicéria da Silva Ritter, 52 anos,
que está desaparecida desde quarta-feira em Santa Maria.
Segundo a BM, o carro estava estacionado na Rua Bento Gonçalves, próximo
da Rua Pinto Bandeira, a metros da sede do 1º Regimento de Polícia Montada (1º
RPMon), no bairro Dores, em Santa Maria. O carro estaria com os vidros, que têm
película escura, fechados. Às 9h55min, a Polícia
Civil e o Instituto Geral de Perícia abriram o veículo, que se encontrava
intacto.
Conforme a Polícia Civil e a Brigada Militar, que estão cuidando do caso
desde o registro da ocorrência do desaparecimento pela família da educadora,
ela sacou R$ 5 mil por volta das 17h de quarta-feira em um caixa eletrônico. A
informação é confirmada pela irmã da professora. O dinheiro seria usado por ela
para pagar um suposto resgate a supostos sequestradores de sua filha, que mora
em Rio Grande.
A diretora da Escola Estadual Rômulo Zanchi, Isa Cristina Barbosa
Pereira, contou que a professora estava no colégio por volta das 16h de quarta
quando teria saído dizendo que precisava sacar um dinheiro para resgatar a
filha. A suspeita é que ela teria recebido um telefone dos supostos
sequestradores.
— Ela estava estremamente nervosa e nunca antes deixou uma turma para
sair correndo — relatou a diretora, complementando que a Glicéria é
coordenadora pedagógica do EJA do turno da noite e tem um ótimo relacionamento
com alunos e pais. Em função disso, não há suspeita que a suposta ligação
pudesse ter partido de alguém relacionado à escola.
Glicéria teria recebido R$ 5 mil há 15 dias de um processo antigo. Ela
daria aula no colégio há 10 anos.
Quem souber informações, ligar para a Brigada Militar (190) ou para a
Polícia Civil (55-3221-2809).
Fonte: DIÁRIO DE SANTA
MARIA
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