quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Carro de professora desaparecida em Santa Maria é achado

Educadora está desaparecida desde a quarta, quando teria sacado R$ 5 mil para entregar a supostos sequestradores de sua filha

(Claudio Vaz/Agência RBS)
   (ClaudioVaz/Agência RBS)

A informação de um popular levou a Brigada Militar à localização do Fiesta vermelho que pertence à professora Glicéria da Silva Ritter, 52 anos, que está desaparecida desde quarta-feira em Santa Maria.

Segundo a BM, o carro estava estacionado na Rua Bento Gonçalves, próximo da Rua Pinto Bandeira, a metros da sede do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), no bairro Dores, em Santa Maria. O carro estaria com os vidros, que têm película escura, fechados. Às 9h55min, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícia abriram o veículo, que se encontrava intacto.

Conforme a Polícia Civil e a Brigada Militar, que estão cuidando do caso desde o registro da ocorrência do desaparecimento pela família da educadora, ela sacou R$ 5 mil por volta das 17h de quarta-feira em um caixa eletrônico. A informação é confirmada pela irmã da professora. O dinheiro seria usado por ela para pagar um suposto resgate a supostos sequestradores de sua filha, que mora em Rio Grande.

A diretora da Escola Estadual Rômulo Zanchi, Isa Cristina Barbosa Pereira, contou que a professora estava no colégio por volta das 16h de quarta quando teria saído dizendo que precisava sacar um dinheiro para resgatar a filha. A suspeita é que ela teria recebido um telefone dos supostos sequestradores.

— Ela estava estremamente nervosa e nunca antes deixou uma turma para sair correndo — relatou a diretora, complementando que a Glicéria é coordenadora pedagógica do EJA do turno da noite e tem um ótimo relacionamento com alunos e pais. Em função disso, não há suspeita que a suposta ligação pudesse ter partido de alguém relacionado à escola.

Glicéria teria recebido R$ 5 mil há 15 dias de um processo antigo. Ela daria aula no colégio há 10 anos.

Quem souber informações, ligar para a Brigada Militar (190) ou para a Polícia Civil (55-3221-2809).

Fonte: DIÁRIO DE SANTA MARIA

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