quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mulher reforça versão para explicar assassinato de psicólogo em Caxias do Sul

Jovem de 18 anos teria matado psicólogo para se vingar de reação a tentativa de assalto

Mulher reforça versão para explicar assassinato em Caxias do Sul Polícia Civil/Divulgação
Monza usado no crime foi apreendido na quarta-feira em CRVA e será periciadoFoto: Polícia Civil / Divulgação

As duas mulheres testemunhas do assassinato do psicólogo Samuel Eggs, 24 anos, estão prestando depoimento nesta tarde no 2º Distrito Policial, em Caxias do Sul. No começo da madrugada do crime, no dia 13 deste mês, elas acompanhavam os dois rapazes que agora estão presos temporariamente como suspeitos de matar Samuel. À polícia, uma das mulheres teria confirmado que o psicólogo foi baleado após reagir a uma tentativa de assalto cometida por um dos jovens.

Por essa versão, os dois casais estavam dentro de um Monza bordô estacionado na Rua Henrique Dias, no bairro Rio Branco. Ao ver Samuel deixar duas amigas em um prédio daquela rua e sair caminhando, um dos rapazes, de 18 anos, teria decidido assaltá-lo na "mão grande", ou seja, sem usar arma. Ao ser abordado, o psicólogo, que lutava kung-fu, teria reagido e nocauteado o jovem. Depois disso, Samuel, que não teria visto que o jovem estava com mais pessoas, continuou caminhando em direção à Rua Tronca.

Indignado com a reação do psicólogo, o rapaz teria entrado no Monza, decidido a se vingar. Com o carro, o grupo deu a volta na quadra e retornou à Henrique Dias. O jovem agredido então teria pegado um revólver dentro do veículo e disparado contra Samuel, que morreu no local.

Apreendido na quarta-feira, o Monza está recolhido para perícia. Policiais o localizaram em um Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA), onde o jovem de 18 anos foi preso. Aos agentes, o suspeito disse que pretendia vistoriar o carro para repassá-lo ao outro suspeito, de 25 anos. No entanto, há suspeita de que a dupla pretendia adulterar o Monza para evitar que ele fosse identificado. Na noite do crime, uma testemunha avistou o veículo, flagrado pela câmera de uma faculdade, rodando na Rua Augusto Pestana, na Estação Férrea.

Fonte: PIONEIRO

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